Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Brasil é um dos países que dorme menos

A pesquisa também afirma que mulheres costumam dormir mais

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h04 - Publicado em 9 Maio 2016, 18h15

Sabe quando você acorda depois de uma noite mal dormida, e tem certeza de que ninguém descansou menos que você naquela noite? Você não está certo, mas também não está tão errado assim. Um estudo da Universidade de Michigan revelou que o Brasil está entre os 3 países onde as pessoas menos dormem.

A pesquisa se baseou em um aplicativo chamado Entrain, criado pela própria universidade. O app foi desenvolvido para ajudar pessoas a se adaptarem a fusos horários, e conseguirem dormir melhor. Ele dizia em que horas as pessoas deveriam se expor à luz do dia, para regular o seu ritmo circadiano – nome científico para o conceito que conhecemos como “relógio biológico”. 8% (cerca de 6 mil pessoas) dos usuários do aplicativo toparam compartilhar dados sobre seu sono com os pesquisadores, o que serviu de base para o estudo.

Com os dados, os pesquisadores conseguiram catalogar os hábitos de pessoas vindas de 100 países diferentes. E descobriram que os holandeses vivem na nação onde se dorme mais. São 8 horas e 16 minutos diários. Do outro lado da lista, Singapura e Japão estão empatados como os países que dormem menos, com 7 horas e 24 minutos. Logo depois estamos nós: os brasileiros dormem, em média, 7h36.

LEIA: O que acontece enquanto você dorme

Apesar do intervalo de tempo entre o primeiro e o último lugar não ser tão grande, os pesquisadores advertem que meia hora de sono faz uma grande diferença em relação às funções cognitivas (você fica mais influênciável, e a parte do seu cerebro que toma decisões – o lóbulo frontal – fica menos ativa) e, à longo prazo, interfere na saúde como um todo – aumentando o risco de obesidade, diabetes, pressão alta, doenças cardíacas, derrame e estresse.

Continua após a publicidade

À princípio, os pesquisadores acreditavam que o fator que mais influenciava o sono das pessoas era a luz do Sol, mas a teoria se provou errada. Na verdade, o que mais importa nessa discussão é a hora em que você decide ir para a cama. De acordo com o levantamento, quem vai dormir mais cedo geralmente consegue dormir um pouco mais – é até por isso que a Holanda garantiu o primeiro lugar; eles costumam se deitar às 23h10, enquanto aqui no Brasil a média é 23h30.

Há questões que convergem no comportamento mundial. As mulheres, por exemplo, costumam dormir meia hora a mais que os homens, independente do país onde vivem. Isso porque elas costumam dormir um pouquinho mais cedo e acordar um pouquinho mais tarde. Homens de meia idade também se consagraram como o grupo que dorme pior – geralmente ficam abaixo das 7 horas mínimas recomendadas pelo estudo.

A pesquisa mostra que, na prática, dormir mal tem efeitos muito diretos na rotina. “Não levam muitos dias para que sua falta de sono te deixe, funcionalmente, bêbado”, afirma Olivia Walch matemática da Universidade e coautora da pesquisa. “O assustador nisso é que as pessoas acham que seu desempenho está sendo bem melhor do que é de fato. Sua performance cai, mas sua percepção sobre ela não”, completa.

LEIA TAMBÉM:
Respirar poluição engorda e aumenta o colesterol
O mundo perde US$1 trilhão por ano por deixar de tratar a depressão e ansiedade
Sono: a fonte da juventude

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.