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De onde vem o nome dos cookies de internet?

O termo é reciclado dos anos 1970, e fazem referência a um outro conceito da computação: os "magic cookies".

Por Maria Clara Rossini
16 out 2024, 10h00 • Atualizado em 16 out 2024, 10h27
  • Esse é um termo reciclado. Quando o programador Lou Montulli criou os cookies atuais, em 1994, os batizou em referência aos antepassados dessa tecnologia: os magic cookies, que já existiam na computação desde os anos 1970.

    Esses biscoitos mágicos rodavam no antiquíssimo sistema operacional Unix (pai do Windows, macOS e todos os outros). Eles são pacotinhos de dados enviados e recebidos sem nenhuma modificação, que serviam para identificar um arquivo sem dizer nada sobre ele.

    É como quando você deixa sua bolsa na chapelaria de uma festa e recebe um papelzinho com número 12. Esse número não tem nada a ver com o conteúdo guardado – mas, ao devolver o 12 na chapelaria, você recupera a bolsa. É um magic cookie analógico.

    Não sabemos por que os magic cookies receberam esse nome. O recurso foi criado quando a  computação ainda estava engatinhando – uma época em que não havia muitas regulamentações e registros dos processos. É possível que o programador sequer tenha anotado o porquê do nome escolhido.

    Uma teoria é que seja uma referência à história de João e Maria, que deixam migalhas no chão para encontrar o caminho de casa. Uma outra diz que tem a ver com biscoitos da sorte, que guardam uma mensagem secreta. E algumas pessoas suspeitam que possa ser uma referência à tirinha Odd Bodkins, do cartunista Dan O’Neill, em que “magic cookie” é uma alusão ao LSD.

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    O que são os cookies da internet?

    Os cookies que usamos hoje têm uma função um pouco diferente. Eles fazem parte de um protocolo da internet chamado HTTP: Protocolo de Transferência de Hipertexto. Ele estabelece regras para uma conversa entre um cliente (por exemplo, o navegador do seu celular) e um servidor. 

    Esse servidor é como um garçom que traz seu pedido para a mesa. A sacada é que você não pode falar “Ô amigo! Desce uma gelada pra cá!”. Seu pedido será recusado pois não seguiu o protocolo esperado: “Por favor, poderia me trazer uma cerveja gelada?”.

    A sigla que aparece antes do nome do website (http:// ou https://) indica que a página está seguindo esse livro de regras. Um cookie é um pequeno arquivo usado por esse protocolo para guardar e reutilizar informações do usuário. Geralmente eles são temporários e ficam armazenados somente no seu computador ou celular.

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    Os cookies foram criados para guardar os produtos adicionados em um carrinho de compras virtual. Sem isso, ao colocar um abajur no seu carrinho da Amazon você perderia a lâmpada que selecionou antes. Teria que comprá-los um por um.

    Os biscoitos também são úteis em sites que precisam de autenticação. Eles permitem que você abra o Whatsapp no seu navegador e dê de cara com as mensagens, sem precisar logar novamente. O site “se lembra” de você graças aos cookies.

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    Hoje os cookies também são usados para rastrear seu comportamento na internet – ou seja, guardar quanto tempo você ficou namorando aquela roupa nova na Shein. Daí, essa informação é enviada de volta a um servidor e processada para modificar sua experiência no site e te vender alguma coisa tentadora. 

    Quando um site pede para você autorizar o uso de cookies, geralmente é porque ele coleta esse tipo de dado. Desde 2018, diversos países e organizações têm criado leis de privacidade de dados que tornam obrigatório esse consentimento.

    Agradecimento: Renato Antoniassi, programador.

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