Homens baixinhos vivem mais
Se pessoas altas são mais felizes e pessoas felizes vivem menos, é de se esperar, portanto, que os homens baixinhos tenham uma vida mais longa, certo?
A ciência acredita que sim. Os professores Poulain, da Universidade de Louvain (Bélgica), e Salaris, da Universidade de Cagliari (Itália), investigaram a vida de 500 homens, nascidos entre 1866 e 1915, na ilha da Sardenha. A escolha não foi à toa. O arquipélago figura entre os lugares do mundo com as maiores expectativas de vida (a cada 100 mil habitantes, 22 chegam aos 100 anos) e ainda tem uma das populações mais baixinhas da Europa.
E, como era previsto, os pesquisadores confirmaram que homens menores realmente vivem mais. Os baixinhos têm, em média, dois anos de vida a mais que os grandões. Isso porque esses corpos pequenos têm maior capacidade de substituição das células, menor concentração de proteína C-reativa (que, em níveis elevados, pode resultar em problemas cardiovasculares), são mais eficientes na hora de bombear o sangue, apresentam danos menores no DNA, e maior quantidade de SHBG (glicoproteína que se encarrega do transporte dos hormônios sexuais).
No fim das contas, o perfil de quem vive bastante tem até 10% de relação com a estatura. O resto vem da alimentação, exercícios físicos, cuidados médicos, e vida social ativa e saudável. Ou seja, um pouquinho de vida saudável e nem tudo está perdido para os homens altos.
Via Daily Mail
Crédito da foto: flickr.com/piermario
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