Relâmpago: Revista em casa a partir de 9,90

Uma bomba boazinha?

Como no filme Matrix, a energia eletromagnética pode gerar uma bomba que só

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h35 - Publicado em 31 ago 2000, 22h00

Quando uma bomba nuclear explode, seu primeiro efeito é liberar uma esfera violenta de energia eletromagnética pura – luz, raios X, ondas de rádio, microondas e raios ultravioleta. Essa radiação não é destrutiva como a onda de choque e de calor da detonação, mas provoca pane instantânea em todos os sistemas elétricos, das tevês e computadores às linhas de transmissão e às bobinas de carros e aviões. No filme Matrix, dos diretores Andy e Larry Wachowski, esse efeito é usado para destruir robôs-assassinos, indestrutíveis pela mera força física. Agora, o engenheiro James O’Byron, do Ministério da Defesa dos Estados Unidos, quer usá-lo para construir uma bomba nuclear “boazinha”. Capaz de concentrar toda a sua potência na forma de energia eletromagnética, a nova arma poderia paralisar cidades inteiras sem derrubar um só tijolo nem derramar uma gota de sangue.

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