O programa, que foi criado pela Universidade de Michigan, observa as expressões faciais da pessoa enquanto ela está falando. Ele foi alimentado com 121 vídeos de julgamentos, em que um acusado estava respondendo a perguntas, e com os desfechos desses processos (inclusive se a pessoa havia ou não dito a verdade ao juiz). O software cruzou as informações e aprendeu a detectar mentiras – segundo seus criadores, com 75% de acerto. É mais do que pessoas comuns conseguiram no mesmo teste (59,5% de acerto), e um desempenho ligeiramente superior até ao de investigadores policiais (65%). A ideia dos criadores do software é que ele, um dia, seja usado em julgamentos e outras situações que envolvam questionamento, como aeroportos e checkpoints de imigração.