Prisões americanas vão ter sistema antidrones
Com o aumento de uso das máquinas não tripuladas, o governo dos Estados Unidos está procurando formas de afastá-los das cadeias
Os celulares deixaram de ser a tecnologia mais preocupante que circula pelas penitenciárias, pelo menos nos Estados Unidos. Lá, a Secretaria Federal das Prisões fez um anúncio afirmando que está procurando sistemas que consigam abater drones.
O documento afirma que a tecnologia deve ser capaz de: localizar, identificar, classificar se o drone é ou não uma ameaça, responder adequadamente e verificar os resultados das ações. Ainda há alguns pedidos específicos, como a habilidade de conseguir atingir drones com até 1,2 metro de diâmetro, que voem à até 5,5 mil metros de altura e sejam feitos de materiais que podem variar entre fibra de carbono e metais leves.
Companhias ao redor do mundo, incluindo algumas especializadas no ramo bélico, estão investindo em armas que disparam frequências de rádio para desativar -e derrubar- drones. Os resultados geralmente são canhões gigantescos que abatem drones a quilômetros de distância. Há também soluções mais compactas. Uma academia militar americana chamada West Point demonstrou, durante o encontro anual das associações do exército local, um rifle que não dispara balas e é formado por um microcomputador e uma antena wi-fi. Você pode ver a demonstração abaixo:
ACI uses a field expedient cyber tool to disable an enemy mobile observation post (quadcopter) @AUSAorg @ARCYBER pic.twitter.com/zl1m3hELQl
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— Army Cyber Institute (@ArmyCyberInst) 12 outubro 2015
O problema não é exclusivamente gringo. Aqui no Brasil, já foram relatadas ações com drones em presídios. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) atualmente está desenvolvendo uma legislação específica para os robôs não tripulados.
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