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Os relógios vão parar por um segundo nesta terça

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
30 jun 2015, 15h00 • Atualizado em 31 out 2016, 18h58
  • Por Marina Demartini, de EXAME.com

    Na noite de hoje, precisamente às 20h59m59s, o tempo irá parar por um segundo nos relógios atômicos que determinam a hora oficial do planeta. Um “leap second”, ou segundo extra, será adicionado nesse dia à contagem oficial do tempo. 

    O que isso tem a ver com você? A inserção de um segundo extra pode causar problemas na internet e atrapalhar a vida de muitas pessoas. Em dezembro de 2008, por exemplo, o sistema operacional Linux apresentou vários travamentos após a adição do segundo. Quatro anos depois, em junho de 2012, vários sites, como Reddit, LinkedIn, Gizmodo e FourSquare, tiveram problemas de lentidão. Além disso, praticamente todos os sites que usavam aplicações escritas em linguagem Java travaram.

    Esses problemas ocorrem porque, durante o segundo extra, o relógio do computador mostra 60 segundos em vez de simplesmente avançar para o próximo minuto. Ou, ainda, ele exibe o segundo 59 duas vezes. De acordo com o site Live Science, o computador vê o “leap second” como a volta ao tempo. A máquina regista isso como um erro no sistema.

    Para contornar o problema, empresas como o Google adicionam um milésimo de segundo em seus servidores, de vez em quando, durante todo o ano. É muito pouco provável que seu computador pessoal seja afetado. Mas, se quiser garantir que não haverá problemas, você pode desligá-lo durante a adição do segundo extra.

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    Com funciona o segundo extra

    Desde quando foi criado em 1972 até 1999, o “leap second” foi adicionado a uma taxa média de um por ano. A partir do início do século XXI, o segundo extra tornou-se menos frequente. O “leap second” deste dia 30 de junho vai ser o quarto adicionado desde 2000. Mas por que os cientistas decidiram inserir esse minuto extra?

    Antigamente, a escala de tempo utilizada era a Greenwich Mean Time (GMT). Isso quer dizer que o horário era medido a partir da posição aparente do Sol pelo Observatório Real britânico, Em Greenwich, Londres. Porém, a rotação da Terra e sua translação em torno do Sol nunca foram precisas. Por isso, os cientistas preferiram medir o tempo a partir dos relógios atômicos, que utilizam a escala do Tempo Universal Coordenado (UTC).

    A duração de um segundo UTC (também chamado de “tempo atômico”) é baseada em transições eletromagnéticas extremamente previsíveis em átomos de césio. Essas transições são tão confiáveis que o relógio de césio tem uma precisão de um segundo em 1400 mil anos.

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    Nessa medida de tempo, os segundos são acrescentados ou “pulados”, quando necessário, para manter a sincronia com o Sol. Esse segundo a mais, ou a menos, é o “leap second”. Assim, o recurso serve para certificar que o tempo em relógios atômicos fique em sincronia com o tempo de rotação da Terra.

    “Não há uma periodicidade definida para isso acontecer, já que a rotação da Terra não é regular”, disse Antonio Moreiras, engenheiro e gerente da área de projetos do NIC.br, ao site da Associação Brasileira de Internet. “A inserção de um leap second é decidida com base em medições precisas e anunciada com poucos meses de antecedência”, adiciona Moreiras.

    Por isso, é difícil prever como os computadores irão reagir. Já foram feitas propostas para abolir o segundo extra. Contudo, nenhuma decisão foi feita pela União Internacional das Telecomunicações, uma agência das Nações Unidas especializada em questões de tecnologia de informação e comunicação.

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