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O que a Nasa tem a ver com o “travesseiro da Nasa”?

Nada. Ele é tão da Nasa quanto alguém que não passou na OAB é advogado: foi criado para a agência, mas não passou nos testes.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 jan 2021, 15h32 - Publicado em 24 jun 2010, 22h00

Nada. Ele é tão da Nasa quanto alguém que não passou na OAB é advogado.

A espuma viscoelástica (que volta à forma original rapidamente após pressionada) foi desenvolvida para a Nasa, mas não embarcou em nenhum artefato.

Ela é oficialmente um Nasa spin-off, termo para avanços que chegam ao mercado graças a investimentos realizados originalmente com o intuito de atender a agência espacial americana.

Tudo começou em 1966, quando a espuma foi criada no Ames Research Center, em centro de pesquisa da agência em Mountain View, na Califórnia. A ideia era forrar os bancos de aeronaves e espaçonaves, mas o protótipo foi reprovado, entre outros motivos, por causa do cheiro forte.

Perseverante, um engenheiro envolvido no projeto, Charles A. Yost, fundou uma empresa para comercializar a espuma assim que a patente entrou em domínio público, na década de 1980. Nessa altura, já havia tecnologia suficiente para evitar o cheiro.

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Ela passou a ser usada em equipamentos médicos, como próteses, camas, cadeiras de roda, por reduzir o risco de problemas como trombose. Só depois ela tomaria conta das camas comuns.

Hoje, nenhuma das empresas que fabricam o travesseiro no Brasil são associadas à Nasa de qualquer maneira. Vale lembrar, porém, que o astronauta Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia da gestão Bolsonaro, fez um pé de meia sendo garoto propaganda de um desses travesseiros.

Do espaço para o dia a dia
Alguns produtos que incorporaram tecnologia e know-how da Nasa

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LEDs
Os diodos emissores de luz (significado da sigla em inglês), presentes em todo tipo de aparelho, surgiram nos painéis dos ônibus espaciais.

Aspirador de pó portátil
As missões para a Lua precisavam de um aparelho pequeno e econômico para sugar partículas do solo lunar. Seu design inspirou as vassouras elétricas de hoje em dia.

Papinha turbinada
Um aditivo para astronautas, baseado em microalgas, hoje está presente, com o nome comercial de Formulaid, em comidas para bebês.

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