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O fim da Torre de Babel entre submarinos e aviões

Cientista do MIT criou um “tradutor” para facilitar comunicação entre água e ar.

Por Ana Carolina Leonardi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 set 2018, 15h55

Mandar uma mensagem de um avião até o interior de um submarino, até pouco tempo atrás, era impossível. Submarinos dependem do sonar, que usa ondas sonoras para comunicação debaixo d’água. Pois bem: já tentou falar com a cabeça mergulhada na piscina? Ninguém escuta você na superfície. O som dificilmente chega até o ar. Já os aviões se comunicam por sinais de rádio – e esse tipo de onda não se dá bem com a água. Com cada um falando a sua língua, a barreira entre água e ar parecia intransponível. A solução para essa Torre de Babel nasceu no MIT, com o professor Fadel Adib, que conversou com a SUPER sobre o projeto.

Por que essa barreira demorou tanto para ser superada?
Todo mundo estava muito focado em resolver o problema com um único tipo de tecnologia. Precisávamos de uma solução simples que traduzisse o “idioma” do submarino para a “língua-mãe” do avião. E o melhor jeito para fazer isso é usar duas tecnologias, que foi o que fizemos no TARF, o nosso projeto.

Como o TARF funciona?
Em duas partes. A primeira é no próprio submarino. Se ele quer se comunicar, manda ondas sonoras em direção à superfície da água. Aí entra a parte dois: um radar, utilizado no avião, que detecta com muita precisão as vibrações na superfície da água. Essas vibrações são como um código, que o radar capta e decodifica para mandar mensagens. É o código binário: uma frequência de vibração é o zero, a outra é o um.

E se a água estiver agitada? Não há interferência?
O radar filtra a interferência. A água do mar, por exemplo, é sempre agitada. Só que ondas têm propriedades diferentes. As do mar têm baixa frequência: só ocorrem uma ou duas vezes por segundo. Já as nossas são emitidas de 100 a 200 vezes por segundo. O radar aprende a traduzir apenas essas vibrações.

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