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Mapas mostram concentração de iPhones e de aparelhos com Android em cidades mundo afora

Projeto digital usa 3 bilhões de tweets publicados desde 2011 como base

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 nov 2016, 18h59 - Publicado em 24 set 2015, 21h00

Desde que os smartphones ficaram populares, rola uma espécie de separação ideológica entre quem usa Android e quem usa iPhone. O melhor argumento a favor do Android é que o sistema operacional está em aparelhos tão bons quanto os lançados pela Apple, mas mais baratos. A verdade é que a diferença de preços faz com que a separação ideológica seja também geográfica. E um novo projeto digital de mapas interativos que mostram onde estão concentrados os aparelhos que rodam cada sistema operacional em várias cidades escancarou bem essa diferença. 

Os mapas foram criados por programadores do Gnip e do MapBox, em parceria com Eric Fischer, um especialista em dados que já trabalhou no Google. A base de dados usada são 3 bilhões de tweets com tags de geolocalização postados no Twitter (pois é, ainda tem muita gente por lá) desde 2011. O resultado é lindo – e bastante instrutivo.

A gente resolveu deixar ainda mais claras as diferenças colocando as imagens interativas lado a lado com os mapas reais de cidades bem conhecidas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Nova York.

Confira a concentração de pontinhos verdes (Android) e vermelhos (iPhone) em cada região. Compare, por exemplo, a concentração de dispositivos Apple em áreas “nobres”, como Copacabana, no Rio de Janeiro, ou a Avenida Paulista, em São Paulo, com regiões mais humildes.

 

1. São Paulo

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A linha vermelha mais forte (um pouco abaixo do centro da imagem) é o abonado bairro dos Jardins, que acompanha o traçado da Avenida Paulista. Seguindo a Paulista da direita para a esquerda, vem a maior mancha de iPhones, nos bairros de Higienópolis e Pacaembu. Na Avenida Radial Leste, à direita na imagem, indo rumo à zona leste da cidade, o Android domina. Mas quando você chega no Tatuapé, o bairro mais rico da ZL, só dá iPhone de novo. Dá até para identificar o Jardim Anália Franco, o metro quadrado mais caro dentro do Tatuapé: é tanto iPhone que a mancha vermelha sangra, formando uma ilha de ostentação. Abraçando o mapa, temos as linhas que mostram os arredores da Marginal Tietê. Aí só dá Android.

2. Rio de Janeiro

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Copacabana, Ipanema e Leblon aparecem vermelhos de doer na vista: os iPhones traçam por conta própria toda a orla da zona sul. Contornando a Lagoa até o Jardim Botânico e seguindo por dentro rumo a Botafogo pelas ruas Humaitá e São Clemente, (bem visíveis aqui), vão aparecendo mais pontos verdes. No centro, o verde do Android domina – e a mancha vermelha isolada ali é o aeroporto Santos Dumont. Na zona norte, parte de cima da imagem, um mar de Androids.  

3. Nova York

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Manhattan pega foto de tanto iPhone. Mas só até o Central Park. Ao norte do parque, no Harlem e no Bronx, o mapa esverdeia bem. Em New Jersey, à esquerda da ilha, mais verde ainda: só dá Android na terra do Tony Soprano. No Brooklin, à direita de Manhattan, a parte mais rica do bairro fica fácil de achar: é Williamsburg, um ponto quase tão vermelho quando Manhattan no meio da pradaria de Androids que são os outros distritos do Brooklin.

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