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Hackers trancam quartos de hotel e exigem resgate em bitcoin

A propriedade estava em sua capacidade máxima, com 180 hóspedes, quando o ataque ocorreu

Por Marina Demartini, de Exame.com
Atualizado em 3 fev 2017, 19h37 - Publicado em 3 fev 2017, 19h16

Hóspedes de um luxuoso hotel na Áustria passaram por momentos de pânico na semana passada após serem impedidos de entrar em seus quartos. A confusão foi causada por hackers que invadiram o sistema de chaves eletrônicas do Romantik Seehotel Jaegerwirt, um hotel com diárias de até 530 dólares, e pediram resgate em bitcoin para liberar as fechaduras do local.

O pedido chegou via e-mail, segundo o The New York Times. O gerente de hotel Christoph Brandstätter contou à publicação que a mensagem dos hackers exigia um pagamento de dois bitcoins, ou cerca de R$5.600. Caso o resgate não fosse pago até o final do dia (22 de janeiro), o valor dobraria.

“Estávamos em nossa capacidade máxima, com 180 hóspedes, e decidimos que era melhor ceder”, explicou Brandstaetter. “Os hackers foram muito insistentes.”

hotel-sequestrado
(Hotel Seehotel Jägerwirt | Divulgação)

O malware utilizado pelos hackers para atacar as fechaduras eletrônicas da propriedade é um ransomware. Esse tipo de software maligno sequestra o computador da vítima e cobra um valor em dinheiro pelo resgate. Geralmente, o pagamento é pela moeda virtual bitcoin, pois é muito difícil rastrear o criminoso que irá receber o valor.

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O ransomware codifica os dados do sistema operacional para que o usuário não tenha mais acesso. Depois, ele emite uma notificação para avisar que o computador está bloqueado e que será possível usá-lo novamente mediante um resgate.

Em janeiro de 2016, o Kaspersky Lab descobriu um ransomware brasileiro que emitia uma janela similar ao pedido de atualização do Adobe Flash Player. Quando o usuário clicava no link, o vírus infectava o PC e sequestrava os seus dados.

LEIA: 8 histórias macabras de objetos que já foram hackeados

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O grande problema com este tipo de malware é que, uma vez que a máquina é bloqueada, é quase impossível remover o vírus – afinal, a pessoa não tem acesso ao sistema. Assim, a solução é se prevenir para não sofrer ataques. A melhor maneira de se proteger é atualizar o antivírus com frequência e programa-lo para “caçar” esse tipo de ameaça.

A gerência do hotel na Áustria, no entanto, não quer mais saber das fechaduras eletrônicas. Após a recuperação do sistema, o gerente do hotel afirmou que a propriedade voltará a utilizar fechaduras tradicionais. “O jeito mais seguro para não ser hackeado é ficar offline”, comentou Brandstaetter.

De acordo com o governo dos EUA, o número de ataques de ransomware quadruplicou em 2016, para uma média de quatro mil por dia.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Exame.com

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