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Biotreconologia

Os produtos do futuro serão muito mais... vivos!

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h50 - Publicado em 30 jun 2008, 22h00

Texto Álvaro Opperman

Conver-soja

O QUE É: Um carro com bancos de fibra vegetal .

QUAL É A VANTAGEM: A espuma de soja é mais barata e sua fabricação polui menos. Mas há um problema. “O consumidor gosta do cheirinho de carro novo. Mas, com a fibra vegetal, o veículo fica com cheiro de óleo de cozinha”, diz Deborah Mielewski, da Ford.

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Dura-Vírus

O QUE É: Uma bateria viva.

QUAL É A VANTAGEM: Como é muito pequeno (6 nanômetros), o vírus M13 poderá ser usado para fabricar baterias ultradensas, com até 3 vezes a potência das convencionais. Os cientistas do MIT, onde a idéia nasceu, juram que o bichinho é inofensivo à saúde.

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Notemilho

O QUE É: Um computador biodegradável.

QUAL É A VANTAGEM: Você já teve vontade de jogar seu computador no lixo? Faça isso sem agredir o ambiente: a Fujitsu criou um laptop de PLA (ácido lático polimerizado), plástico à base de milho que não polui. O único senão: ele é altamente inflamável. Vai uma pipoca aí?

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i-Pano

O QUE É: Um celular que você pode dobrar antes de pôr no bolso.

QUAL É A VANTAGEM: A DuPont está desenvolvendo um material, à base de nanotubos de carbono, que parece um pedaço de seda, mas conduz eletricidade – e, portanto, poderia ser usado em gadgets “molinhos”.

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Salmo-Lux

O QUE É: Uma lâmpada meio nojenta.

QUAL É A VANTAGEM: Segundo o cientista Andrew Steckl, da Universidade de Cincinnati, usando esperma de salmão é possível fabricar lâmpadas que duram até 5 vezes mais que as tradicionais – o DNA do bicho melhora a ação dos elétrons. Eca!

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NANOTECNOLOGIA DO MAL

Enquanto a biotecnologia provoca risadas, a nanotecnologia espalha medo. Tudo por causa dos nanotubos de carbono, cujo tamanho minúsculo (50 mil vezes menor que a espessura de um fio de cabelo) e altíssima resistência prometem revolucionar a fabricação de quase tudo, de pneus a chips de computador. Segundo um estudo publicado na revista Nature, eles podem causar câncer. “Não há perigo, pois ninguém vai ingerir os nanotubos”, explica Henrique Toma, do Instituto de Química da USP. Nos produtos do futuro, eles virão encapsulados dentro de outros materiais, como o plástico. Mas, nas fábricas de nanotubos, será preciso usar máscaras e equipamentos de proteção.

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