Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Semana do Cliente: Revista em casa por 9,90

Apple registra maior lucro de todos os tempos – e acha pouco

A gigante de Cupertino anunciou que lucrou 18,4 bilhões de dólares no último trimestre de 2015, o suficiente para comprar a Petrobras. Mas o número está sendo visto como uma má notícia.

Por Denis Russo Burgierman
27 jan 2016, 15h45 • Atualizado em 11 mar 2024, 08h42
  • Com o dinheiro que a Apple lucrou apenas nos últimos três meses de 2015, daria para comprar a Petrobras inteira, e ainda sobraria 1 bilhão de dólares. A empresa de Cupertino acaba de anunciar seus lucros no último trimestre do ano passado e o resultado – 18,4 bilhões de dólares – foi o melhor já apresentado em qualquer trimestre por qualquer empresa que vende ações na bolsa, em toda a história.

    Veja mais:
    Testamos o Apple Watch. Assista.
    Os projetos secretos da Apple.

    Ainda assim, os investidores estão encarando o anúncio como uma má notícia. Isso porque a Apple comunicou também a previsão de que sua receitas nos primeiros três meses de 2016 ficarão entre 50 e 53 bilhões de dólares – esperava-se que elas ultrapassassem 58 bi. Se isso se confirmar, será a primeira vez em 13 anos que a empresa de Steve Jobs terá uma queda de receita num trimestre, de um ano para o outro.

    Siga

    Tradicionalmente a Apple bomba no último trimestre de cada ano, quando os iPhones novos são lançados e vendem feito um pão quente muito caro. O recorde anterior de lucro num trimestre era da Apple também, do último trimestre de 2014: 18 bilhões de dólares. Portanto, já era esperado um resultado estratosférico. O problema é que o mercado de smartphones dá sinais de ter saturado e, se a tendência atual se confirmar, os números do iPhone começarão a encolher a partir de 2016.

    A aflição da Apple deve-se ao fato de que, por enquanto, não surgiu um novo produto que apresente potencial de compensar as perdas de receita com o iPhone. Simbólico disso é que, ao anunciar os resultados da empresa, a Apple nem sequer tenha revelado os resultados de vendas e receitas do Watch, o relógio de pulso que alguns viam como a grande esperança para o futuro da empresa. Os números do Watch estavam escondidos no item “outros produtos”, junto com coisas de pouca relevância, como o Apple TV, os fones de ouvido Beats e o iPod velho de guerra.

    Continua após a publicidade

    As vendas do iPhone ficaram basicamente estáveis entre o quarto trimestre de 2014 e o de 2015 – cerca de 75 milhões de aparelhos vendidos, com crescimentos na China compensando quedas nos EUA. Enquanto isso, as vendas de computadores caíram 3% e a de iPads despencaram 21%. A Apple só não diminuiu de tamanho em relação ao ano retrasado porque conseguiu aumentar a margem de lucro em cada produto vendido (para impressionantes 40%) e porque passou a fazer uns trocados com serviços como a Apple Store, o iCloud e o Apple Pay. Mas, se as coisas seguirem como estão, a Apple de 2016 será um tiquinho menor que a de 2015 – algo que não acontecia desde 2003.

    Leia mais:
    iCar: como será o carro da Apple?
    As 7 ideias mais perigosas de Steve Jobs.

    Publicidade

    Enquanto você lê isso, o [b] mundo muda [/b] — e quem tem [b] Superinteressante Digital [/b] sai na frente. Tenha [b] acesso imediato [/b] a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado

    Enquanto você lê isso, o [b] mundo muda [/b] — e quem tem [b] Superinteressante Digital [/b] sai na frente. Tenha [b] acesso imediato [/b] a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado

    OFERTA RELÂMPAGO

    Digital Completo

    Enquanto você lê isso, o mundo muda — e quem tem Superinteressante Digital sai na frente. Tenha acesso imediato a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado
    De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
    ECONOMIZE ATÉ 63% OFF

    Revista em Casa + Digital Completo

    Superinteressante todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
    De: R$ 26,90/mês
    A partir de R$ 9,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.