A evolução do OLED
As televisões desse tipo sempre tiveram cores e contraste imbatíveis, mas seu brilho ficava aquém das LCDs. Uma nova tecnologia promete mudar isso.
![Imagem de uma televisão com parte em zoom na lente OLED.](https://beta-develop.super.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/05/SI_451_abre_site.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&h=682&crop=1)
Em 2022 a Samsung finalmente começou a produzir televisões de OLED, com algo a mais. Elas (que ainda não são vendidas no Brasil) têm uma camada de “pontos quânticos”: cristais feitos de materiais como cádmio e índio, que emitem luz e aumentam o brilho da tela.
Agora sua arquirrival LG, que domina o mercado de telas OLED, apresentou a resposta: a tecnologia Micro Lens Array, ou MLA, com lentes que recobrem a tela e também prometem deixá-la bem mais brilhante – segundo a LG, as televisões com o novo sistema conseguem superar 2.000 nits de luminosidade.
![SI_451_abre_site2 Imagem de uma televisão com parte em zoom na lente OLED.](https://beta-develop.super.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/05/SI_451_abre_site2.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&crop=1)
Isso é o dobro das OLEDs comuns, e um nível só atingido pelas melhores telas de cristal líquido (que, por outro lado, têm menos contraste).
![SI_451_abre_Site3 Infografico comparando a tecnologia OLED convencional e OLED com MLA.](https://beta-develop.super.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/05/SI_451_abre_Site3.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&crop=1)
Nas televisões OLED tradicionais, parte da luz é perdida ao atravessar as camadas da tela: alguns raios batem nos cantos dos pixels, e não conseguem sair [veja no infográfico acima]. A tecnologia MLA promete resolver isso, pois suas lentes guiam os raios luminosos.
Ela está presente nas novas televisões da linha OLED Evo C3 e G3 – nas quais é identificada com o nome de Brightness Booster. Os modelos estão sendo lançados nos EUA, com preços entre US$ 1.899 (C3 de 55 polegadas) e US$ 6.499 (G3 de 83 polegadas).