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No top 10 de bilionários do Brasil, 3 são da Ambev e 3 da Globo

Fundadores (ou herdeiros) de cinco empresas – Ambev, Banco Safra, Facebook, Votorantim e Globo – são os maiores bilionários brasileiros

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 mar 2017, 17h02

O ano está ótimo para quem já está de bem com a conta bancária: segundo a Forbes, respeitada revista norte-americana de economia e negócios, o mundo acaba de ganhar 233 bilionários. O clube das pessoas com dez dígitos no extrato, agora com 2.034 filiados, cresceu 13% em relação ao ano passado, quando foram identificadas 1.810 fortunas superiores a um bilhão de dólares.

14 brasileiros que estavam na lista de 2015 e haviam saído na edição 2016 voltaram a figurar na publicação de 2017 – que tem 43 representantes nacionais. Vale lembrar que a fortuna da maior parte destes ricaços pouco flutuou na prática. O que mudou foi a cotação do real, que do ano passado para cá valorizou 29% em relação ao dólar – para a Forbes, a referência é a moeda americana.

A lógica é a seguinte: imagine que você, que não é jornalista, tem uma fortuna de 3,07 bilhões de reais mais ou menos estável há alguns anos. Dá para ser feliz, é claro, mas não era o suficiente para te render um lugar na lista da Forbes de 2016. Em 20 de março do ano passado, o dólar chegou a alcançar R$ 3,65, e seus R$ 3,07 bilhões eram “só” US$ 841 milhões. Com a cotação atual (US$ 3,07), porém, você entra na lista raspando: sua fortuna fictícia agora vale 1 bilhão de dólares.

É claro que um grupo seleto superou a barreira da cotação faz tempo: Jorge Paulo Lemann, da Ambev, encabeça o top 10 nacional e está em 22º lugar no ranking mundial, com US$ 29,2 bi. Os outros dois fundadores da empresa, que domina o mercado de cerveja no Brasil, também estão entre os dez homens mais ricos do país: Marcel Herrmann Telles está em 3º, com US$ 14,8 bi, e Carlos Alberto Sicupira ficou com a 4º posição, com US$ 12,5 bi.  

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Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, famoso pela disputa judicial com Mark Zuckeberg, ficou em 5º lugar na classificação nacional, com 7 bilhões de verdinhas. Em oitavo, nono e décimo lugar, com 3,7 bilhões de dólares cada um, estão os três irmãos da família Marinho, responsável pelo Grupo Globo. Joseph Safra (2º, US$ 20,5 bi), do Banco Safra, e Maria Helena Moraes Scripilliti (7º US$ 3,9 bi), da Votorantim, completam a lista.

Ambev, Banco Safra, Globo, Votorantim e Facebook, portanto, são as únicas empresas do top 10.  Saverin, que sequer tem um papel ativo na administração da rede social que ajudou a fundar, acumulou quase duas vezes mais que qualquer um dos três sócios do Grupo Globo.

Bill Gates, com seus 86 bilhões de pratas, foi declarado o homem mais rico do mundo pela 18º vez – foram, ao todo, 31 edições da lista, que é publicada em todo mês de março desde 1987. Dos anos 2000 pra cá, as edições em que as láureas não foram para o fundador da Microsoft foram encabeçadas pelo magnata das telecomunicações Carlos Slim — que já chegou a ser responsável por 6% do PIB do México, mas hoje está em um “modesto” 6º lugar – e o empresário norte-americano Warren Buffet, com 75,6 bilhões de verdinhas no bolso e o 2º lugar de 2017. Mark Zuckerberg está em 5º lugar, com US$ 56 bilhões – o que ajuda a explicar o trabalho que ele teve investindo em um terreno de 2,8 quilômetros quadrados no Havaí.

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