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Mulheres indianas poderão assumir postos de combate em guerras

Elas vão poder ocupar qualquer posição no Exército, na Marinha e na Aeronáutica.

Por Camila Almeida
Atualizado em 11 mar 2024, 09h17 - Publicado em 25 fev 2016, 19h00

Elas vão à guerra. O governo indiano anunciou que as mulheres vão poder ocupar postos de combate em qualquer uma de suas Forças Armadas. De acordo com o presidente Pranab Mukherjee, segundo o jornal Al Jazeera, a medida é um movimento radical pela igualdade de gênero, num universo que é completamente dominado por homens.

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A Índia possui um dos maiores exércitos do mundo – e resistiu por um bom tempo até decidir que mulheres poderão ser recrutadas para qualquer cargo. As preocupações tinham a ver com a maior vulnerabilidade física feminina, que traria maiores riscos à segurança das combatentes, caso elas fossem capturadas. Mas as ponderações foram derrubadas. Hoje, elas já ocupam posições de alto risco como a de pilotas de aeronaves de guerra.

A maioria dos países convoca mulheres apenas para cargos médicos. Apenas uma pequena parcela, que conta com Estados Unidos, Austrália, Alemanha e Israel, admite que elas tenham outros cargos nas Forças Armadas.

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Na Índia, mulheres começaram a assumir posições que iam além dos hospitais em 1992, quando apenas 2,5% dos mais de 1 milhão dos cargos oficiais tinham presença feminina. Há mais de 20 anos, as indianas já tinham posições de administração e estratégia. 

As ativistas por direitos iguais de gênero no país comemoram as investidas do presidente, mas acreditam que o processo de inclusão das mulheres nas Forças Armadas vai ser lento e gradual. 

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