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Manual: como cozinhar para o seu cachorro?

Seu pet enjoou da ração? Saiba como criar uma dieta balanceada para o animal, com o que ele pode e não pode comer.

Por Bela Lobato
2 jan 2025, 12h00

1) Procure um veterinário

Ilustração, em fundo cinza, de um cachorro passando em consulta numa clínica veterinária.
(Samara Romão/Superinteressante)

Cada animal tem uma demanda nutricional diferente, que pode variar de acordo com a idade, a raça e os hábitos. Não dá para só ir no feeling: é preciso que alguém acompanhe a adaptação e a nutrição do seu peludo. No início, o cão pode ter desarranjos digestivos, manifestar alergias que você não conhecia e ter mudanças de comportamento.

2) Não pode faltar

Ilustração, em fundo vermelho, de um cachorro fazendo compras num mercado.
(Samara Romão/Superinteressante)

Toda refeição deve conter alguma proteína de origem animal, que tem todos os aminoácidos necessários para o bom funcionamento do organismo do cãozinho. Além disso, são necessários carboidratos, para dar energia, e vegetais que forneçam fibras, vitaminas e minerais. Sal iodado, na quantidade certa, também é importante.

3) As proporções

Ilustração, em fundo laranja, de um cachorro preparando um alimento.
(Samara Romão/Superinteressante)
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Em geral, as refeições devem conter um terço de cada componente básico (proteína, carboidrato e vegetais) — mas isso pode variar conforme o cachorro. A carne é a parte mais cara da dieta, e pode ser de segunda. Se você for usar vísceras, elas não devem passar de 10% das proteínas. Ricas em minerais, elas sobrecarregam o sistema digestivo, causando diarreias e colite.

4) O que não pode

Ilustração, em fundo verde, de um cachorro comendo melancia e pensando num pedaço de bolo.
(Samara Romão/Superinteressante)

Não é porque você come que o seu cachorro pode também. É importante conhecer os alimentos que são totalmente proibidos: cebola, alho-poró, cebolinha, chocolate, uva e carambola. Um pouquinho de alho não faz mal, já que ele só seria tóxico se o seu peludo comesse cerca de três cabeças de uma vez (haja bafo!). E claro: nada de pimenta.

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Para saber mais

-Aposte no planejamento. As marmitas, já misturadas, podem ficar no congelador por cerca de dois meses e na geladeira por até três dias.

-Seu veterinário saberá recomendar suplementos alimentares prontos ou manipulados para completar a refeição com nutrientes mais difíceis de obter.

-Você não precisa mudar para a comida caseira de um dia para o outro. Dá para começar complementando a ração comum com legumes, ovos etc. Mas com cautela: esses complementos devem corresponder a cerca de 15% do peso total da ração, que deve continuar sendo dada na quantidade original.

Fonte: Elisabeth Stapenhorst, veterinária pós-graduada em clínica com aperfeiçoamento em nutrição clínica de cães e gatos.

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