Manual: como cozinhar para o seu cachorro?
Seu pet enjoou da ração? Saiba como criar uma dieta balanceada para o animal, com o que ele pode e não pode comer.

1) Procure um veterinário

Cada animal tem uma demanda nutricional diferente, que pode variar de acordo com a idade, a raça e os hábitos. Não dá para só ir no feeling: é preciso que alguém acompanhe a adaptação e a nutrição do seu peludo. No início, o cão pode ter desarranjos digestivos, manifestar alergias que você não conhecia e ter mudanças de comportamento.
2) Não pode faltar

Toda refeição deve conter alguma proteína de origem animal, que tem todos os aminoácidos necessários para o bom funcionamento do organismo do cãozinho. Além disso, são necessários carboidratos, para dar energia, e vegetais que forneçam fibras, vitaminas e minerais. Sal iodado, na quantidade certa, também é importante.
3) As proporções

Em geral, as refeições devem conter um terço de cada componente básico (proteína, carboidrato e vegetais) — mas isso pode variar conforme o cachorro. A carne é a parte mais cara da dieta, e pode ser de segunda. Se você for usar vísceras, elas não devem passar de 10% das proteínas. Ricas em minerais, elas sobrecarregam o sistema digestivo, causando diarreias e colite.
4) O que não pode

Não é porque você come que o seu cachorro pode também. É importante conhecer os alimentos que são totalmente proibidos: cebola, alho-poró, cebolinha, chocolate, uva e carambola. Um pouquinho de alho não faz mal, já que ele só seria tóxico se o seu peludo comesse cerca de três cabeças de uma vez (haja bafo!). E claro: nada de pimenta.
Para saber mais
-Aposte no planejamento. As marmitas, já misturadas, podem ficar no congelador por cerca de dois meses e na geladeira por até três dias.
-Seu veterinário saberá recomendar suplementos alimentares prontos ou manipulados para completar a refeição com nutrientes mais difíceis de obter.
-Você não precisa mudar para a comida caseira de um dia para o outro. Dá para começar complementando a ração comum com legumes, ovos etc. Mas com cautela: esses complementos devem corresponder a cerca de 15% do peso total da ração, que deve continuar sendo dada na quantidade original.
Fonte: Elisabeth Stapenhorst, veterinária pós-graduada em clínica com aperfeiçoamento em nutrição clínica de cães e gatos.