Copa do Mundo da Corrupção
Numa Copa balizada por índices de corrupção, o Brasil começaria com um 6 X 1 diante da Suíça, mas cairia nas quartas.
Bem amigos da SUPER. Voltamos agora, em definitivo, para a Copa do Mundo da Corrupção. O Brasil do técnico Paulo Maluf, comandado pelos craques Eduardo Cunha e Sérgio Cabral, começou esmerilhando: 6 X 1 na Suíça. Mas não vai ter moleza. Só o grupo da morte tem Rússia, Egito e Arábia Saudita. É teste pra cardíaco! E ainda tem Irã, Nigéria, México… Só timaço da propina, da negociata, da licitação fraudulenta.
Falando sério agora: como saíram as chaves da Copa, estamos usando a fórmula do torneio para visualizar um ranking importante. Cada país da Copa aparece nas nossas chaves lá embaixo com a pontuação que recebeu no último Índice de Percepção da Corrupção, que a ONG Transparência internacional publica todos os anos.
Haja tornozeleira eletrônica, amigo!
PS. No ranking da Transparência Internacional, o país menos corrupto aparece com a pontuação mais alta. A Suécia, por exemplo, aparece com 88 no ranking. Na nossa Copa, porém, espelhamos a numeração, para que o menos corrupto apareça com a pontuação menor, e o mais corrupto, com um número mais bojudo. A Suécia, então, surge no nosso ranking com 12 pontos (100 – 88). Já o Panamá, que tem só 48 pontos no original, aparece aqui com 52 (100 – 48). É só uma escolha estética. A matemática permanece ilesa. Ah: também dividimos o número final por 10, para que os resultados fiquem menos distantes do mundo do futebol – o que seria um 60 a 14 do Brasil sobre a Suíça aparece como 6,0 a 1,4.
–