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Animais de laboratório poderão ser adotados nos EUA

Os bichinhos usados pelo órgão FDA eram sacrificados ao final das pesquisas – mesmo que saudáveis. Agora, terão a chance de ganhar um novo lar.

Por Carolina Fioratti
Atualizado em 13 fev 2020, 18h56 - Publicado em 13 fev 2020, 18h55

Animais testados em laboratório pela Food and Drug Administration (FDA, órgão dos EUA equivalente à nossa Anvisa) poderão ser adotados após término das pesquisas. Antes, eles tinham como destino a eutanásia, e eram sacrificados mesmo que saudáveis. 

Quem entra nessa história são os cães, gatos, coelhos, porquinhos da índia e alguns animais da fazenda. Caso eles estejam saudáveis ao final do ciclo de pesquisas, serão encaminhados a santuários e abrigos para que estes promovam a adoção. 

Documentos oficiais mostram que a decisão foi tomada em novembro de 2019, mas em nenhum momento os responsáveis falaram publicamente sobre a mudança. A notícia só veio a tona na última semana, após uma reportagem do jornal The Hill

Em janeiro de 2018, o FDA aposentou 26 macacos-esquilo envolvidos em um estudo sobre nicotina. Eles foram transferidos para a Flórida, passaram por um período de readaptação e devem ser devolvidos ao meio ambiente agora em fevereiro. Foi o primeiro gesto do órgão de preocupação com o futuro dos animais.

Teste em animais

Usar bichos para pesquisas científicas ajuda a conhecer os efeitos de vacinas e remédios recém-criados antes que os pesquisadores iniciem ensaios clínicos envolvendo humanos. Além de fornecer informações sobre a resposta do corpo ao medicamento, mostram também quanto tempo o produto permanece no organismo e os possíveis efeitos colaterais.

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Contudo, muitas pessoas não apoiam a prática e seguem em defesa da vida e liberdade dos animais. Em 2018, a FDA testou cerca de dois mil animais. Desses, 27% passaram por algum tipo de sofrimento, de acordo com registros da agência. O Departamento de Agricultura, que também realiza testes em animais, registrou a morte de 239 gatos durante estudo sobre toxoplasmose. O órgão sofreu grande repressão em 2019 por ativistas da organização White Coat Waste Project e encerraram os testes. 

Vale dizer que o Departamento de Agricultura ainda não aderiu às políticas de adoção de animais. Por outro lado, os Institutos Nacionais de Saúde e o Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA (que oferece serviços de saúde a militares aposentados) já trabalham com um sistema de adoção desde 2018 e 2019, respectivamente. 

Agora, espera-se que outros laboratórios sigam a FDA e mudem o tratamento dos animais. Os EUA têm como meta, ainda em 2020, reduzir o uso de cães e gatos em pesquisas médicas financiadas pelo governo federal. Mesmo que seja uma forma de redução de custos, isso anima aqueles contrários à prática. Porém, assusta alguns cientistas, pois ainda não sabem como os experimentos serão regidos no futuro sem essas cobaias. 

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