Vacina contra sarampo, defesa parcial
Cientistas canadenses advertem que a vacina anti-sarampo parece não imunizar por toda a vida. Suspeitam que o mal possa ser provocado não por um, mas por dois vírus tão parecidos que suas ínfimas diferenças não são percebidas em laboratório.
Não há proteção contra o sarampo que sempre dure, advertem cientistas canadenses. Com a dose única que, desde a década de 60, vem sendo aplicada quando a criança tem por volta de 1 ano, a vacina anti-sarampo parece não imunizar por toda a vida. Isso explicaria os surtos da doença na Europa e nos Estados Unidos, onde parecia ter sido erradicada. Causado por vírus, o sarampo cerca de 2 milhões de crianças por ano no mundo inteiro. Os cientistas começam a suspeitar que o mal possa ser provocado não por um, mas por dois vírus tão parecidos que suas ínfimas diferenças não são percebidas em laboratório. Assim, quando a vacina é feita a partir de um deles, o sistema imunológico da pessoa reage mobilizando um exército de anticorpos para combater o vírus, mas convoca apenas um destacamento para lutar contra o segundo agressor – daí a defesa ser insuficiente.