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O que é sexonambulismo?

É um distúrbio como o sonambulismo, mas um tanto mais grave. E o problema é um desafio para a Justiça: saber quando o sexonâmbulo não passa de um estuprador

Por Gabriela Loureiro
Atualizado em 22 Maio 2017, 15h43 - Publicado em 23 nov 2011, 22h00

Trata-se de um tipo de desordem do sono que atinge 7% da população mundial e faz as pessoas transarem enquanto dormem. “Basicamente, todas as formas de comportamento sexual praticadas quando estamos acordados se apresentam no sexonambulismo”, diz Carlos Schenck, especialista no assunto e professor da Universidade de Minnesota, Estados Unidos. O distúrbio, mais comum entre homens, não tem cura, mas é controlado com medicamentos.

O problema, claro, é quando o sexonâmbulo tenta fazer sexo com outros. Em julho, o britânico Stephen Lee Davies foi absolvido da acusação de ter estuprado, enquanto dormia, a filha de 16 anos da namorada. A alegação para a defesa é que, assim como o sonâmbulo comum, o sexonâmbulo não lembra o que aconteceu – e não se controla durante o sono. Isso criou um problema para a Justiça: comprovar que a pessoa é sexonâmbula não é difícil, bastam alguns testes. Mas nem sempre o suspeito que sofre do mal atacou alguém durante uma crise de sexonambulismo. É preciso investigar. O escocês John Goldie, que abusou de 2 meninas por 26 anos, foi condenado em junho após admitir que não é sexonâmbulo.

Sonambulismo radical

Quando dormir é um perigo – para os outros

Sogra é sogra
Em 1987, no Canadá, Kenneth Parks dirigiu 23 quilômetros, espancou o sogro e esfaqueou a sogra até a morte. Dormindo. Ele foi absolvido.

Querido pai
O britânico Jules Lowe espancou o pai, que morreu. Em 2005, ele foi inocentado, mas acabou internado em um hospital psiquiátrico.

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Pelado e com sono
O irlandês Donal Kisella foi demitido em 2007 por aparecer nu diante da secretária enquanto dormia. Demitido por conduta lasciva, comprovou que é sonâmbulo e venceu o processo contra a empresa. Ganhou 10 milhões.

Piada pronta no rock
REM, “movimento rápido dos olhos”, é uma das fases do sono. E também era uma banda, cujo guitarrista, Peter Buck, atacou comissários de bordo em 2002 após misturar pílulas para dormir com vinho.

 

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