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Cochilar durante o dia pode evitar infartos, diz estudo

Fazer uma pausa na rotina para tirar uma soneca pode diminuir os riscos de ataques cardíacos e derrames.

Por A.J. Oliveira
11 set 2019, 18h26

Há um debate acalorado em curso entre os especialistas na ciência dos cochilos — e eles acabam de ganhar novos resultados para apimentar ainda mais a discussão. É que, até agora, não há consenso sobre se o hábito de tirar sonecas com frequência faz bem ou mal para a saúde. Estudo publicado nesta segunda (9) no periódico Heart traz boas notícias a quem gosta de puxar um ronco durante o dia: a prática parece fazer bem ao coração.

Pesquisadores do Hospital Universitário de Lausanne, na Suíça, monitoraram mais de 3,4 mil suíços ao longo de mais ou menos cinco anos para entender como eram seus hábitos de sono diurno. Eles então compararam essas informações com a quantidade de doenças cardiovasculares que aquelas pessoas apresentaram no período. E os dados apontam para uma diminuição substancial no risco de infartos, paradas cardíacas e derrames.

Mas que fique claro: o efeito só é observado quando a soneca é praticada com moderação. Deixar-se vencer pela preguiça e dormir por muitas horas em vários dias faz os benefícios desaparecerem. Só vale para cochilos curtos e casuais, portanto, uma ou duas vezes na semana. E, ainda assim, não é uma regra generalizada. O estudo avaliou pessoas entre 35 e 75 anos — e a associação não foi verificada em idosos acima de 65 anos, por exemplo.

Faz sentido, já que a idade costuma trazer problemas de saúde mais graves, para os quais simples sonecas não são mais grande coisa. Um em cada cinco voluntários disseram que tiram cochilos uma ou duas vezes na semana, enquanto mais da metade (58%) declararam nunca dormir durante o dia. Segundo os autores, o risco de doenças cardiovasculares mostrou-se 48% menor para aqueles que jogam no time dos dorminhocos.

Mas a pesquisa tem suas limitações. Foram registradas só 155 ocorrências cardíacas. Não é um número alto, o que compromete um pouco o peso das conclusões. Outra possibilidade é o fato de que as pessoas com o hábito de cochilar tenham as rotinas mais organizadas e estilos de vida mais saudáveis, o que por si só já poderia explicar o coração mais saudável. 

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Além do mais, eram os próprios participantes que forneciam os dados, e os cientistas envolvidos não realizaram análises mais investigativas no sentido de delinear mecanismos de causa e efeito. Foram constatações puramente observacionais. Ainda assim, o estudo apresenta importantes contribuições ao debate dos efeitos da soneca para a saúde. 

Trouxe, pela primeira vez, o foco da discussão para a frequência e a regularidade das cochiladas, quando antes o centro das atenções costumava ser a duração e a intensidade. Será preciso investigar mais a ligação entre o ronquinho da tarde e a saúde cardiovascular. Mas, pelo menos, já dá para justificar sua próxima sesta com argumentos científicos.

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