Relâmpago: Revista em casa a partir de 9,90

Atenção e carinho para os idosos só fazem bem

Quem se mantém ocupado em idade avançada evita estados de ânimo deprimidos

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h36 - Publicado em 31 jul 2000, 22h00

Os números são taxativos e bem conhecidos: a proporção de pessoas idosas, em muitos países, está crescendo rapidamente e a parcela dos que tomam antidepressivos, especialmente depois dos 60 anos, também está subindo, ano a ano. A novidade é que os remédios já não estão ajudando a melhorar a situação. Uma pesquisa realizada pela médica americana Cheryl Dellasega, da Universidade do Estado da Pensilvânia, concluiu que os antidepressivos diminuem a capacidade de argumentação, dificultam os cálculos mais simples e atrapalham a memória de homens e mulheres acima dos 80 anos. A avaliação durou três anos e foi feita com 351 cidadãos suecos. Esse resultado só reforça a necessidade de se dar mais atenção aos familiares que envelhecem. De acordo com psicóloga Silvia Martinelli Deroualle, da Universidade de São Paulo, já é um grande avanço ouvi-los sempre que possível, levá-los com regularidade a pequenas reuniões e demonstrar carinho por eles o tempo todo. “Eles precisam se sentir amados e requisitados”, diz Silvia. Também produz um efeito excelente incentivá-los a aprender e a executar qualquer atividade que force o uso da memória.

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