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Quem são os soldados anfíbios americanos?

Por Danilo Cezar Cabral e Tiago Jokura
Atualizado em 22 fev 2024, 11h33 - Publicado em 10 fev 2010, 18h57
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São os mais bem treinados mergulhadores de combate da Marinha americana. Os SEALs (sigla formada pelas iniciais de mar, ar e terra em inglês) formam uma força de elite criada nos anos 60. Com o comunismo se espalhando pela Ásia, o presidente Kennedy queria enviar pequenos grupos para lutar junto aos aliados – como o Vietnã do Sul, em guerra com o Vietnã do Norte. Como o Exército americano já tinha sua força especial – os Boinas Verdes -, a Marinha ganhou sua unidade. No Vietnã, os SEALs se especializaram no combate em selva, em operações costeiras e em ações pelos rios que se entrelaçam no país. Hoje em dia os anfíbios operam no Iraque, apoiando o exército local, no Afeganistão, com tribos aliadas dos EUA, e em operações clandestinas de resgate e espionagem.

Fontes – Livros US SPECIAL FORCES, de Terry Griswold e Hans Halberstadt; FIRST SEAL, de Roy Boehm e Charles W. Sasser; THE COMMANDOS, de Douglas C. Waller; e CLASS 29, de John Carl Roat; Documentários NAVY SEALS class 234 e Navy Seals: The untold stories

Marca registrada

Infiltrações submarinas são as principais operações de combate dos SEALs

1. Um submarino modificado para operações especiais se posiciona a 370 quilômetros da costa, sem invadir as águas territoriais – área em que poderia ser atacado pelo país invadido. Os SEALs são treinados para entrar e sair mesmo com o submarino em movimento

2. Os anfíbios saem do submarino a uma profundidade de, no máximo, 3 metros para não precisar despressurizar o interior do veículo. Armas e equipamentos são retirados de compartimentos externos. Até 16 soldados atuam na infiltração

3. A bordo de minissubmarinos, retirados junto com as armas, os SEALs penetram as águas territoriais com menos riscos de ser detectados – o equipamento de mergulho nem emite bolhas. Em águas rasas, com menos de 3 metros de profundidade, cada um segue o mergulho sozinho

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4. Um soldado “navegador” conduz a equipe até a margem. Se os mergulhadores se separam – em infiltrações noturnas ou águas com baixa visibilidade, por exemplo – cada um está equipado para chegar ao alvo sem depender dos colegas. Enquanto a ação rola em terra, o minissub fica ancorado

5. Os “operadores” chegam à praia em silêncio total e escondem o equipamento que não usarão em terra. Esse tipo de infiltração serve para missões de ataque, resgate, vigilância e avaliação da praia para desembarque de forças anfíbias convencionais

Pede pra sair!

Para ser um SEAL, é preciso superar testes brutais durante quase um ano

1ª FASE – 5 semanas

DOUTRINAÇÃO

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Na fase inicial, o candidato recebe instruções sobre as expectativas e tarefas que compõem a rotina de um SEAL

CONDICIONAMENTO – 8 semanas

AFOGAMENTO

Mergulhados numa piscina funda, com as mãos e pés amarrados, os candidatos executam sete exercícios em 20 minutos

ESPÍRITO DE EQUIPE

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Equipes carregam um bote de borracha pra lá e pra cá entre os exercícios – o bote pode vir cheio de água ou com o instrutor em cima

CONCENTRAÇÃO

Com quatro horas dormidas na semana, é hora de redigir textos e obedecer a ordens confusas numa sala com luz baixa e música clássica

QUALIFICAÇÃO – Até 35 semanas

MERGULHO (oito semanas)

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O treino de navegação submarina – noturna e diurna – tem rotinas de infiltração e retirada com veículos e equipamentos de mergulho

ATAQUE (nove semanas)

Treinos de emboscada, demolição, patrulhas de reconhecimento, resgates, combate em locais fechados e lutas corpo a corpo

NUMA FRIA (três semanas)

Um SEAL versátil se forja aqui, treinando esqui, alpinismo, montanhismo, sobrevivência e combate em ambientes gelados

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APROVADO!

O tridente identifica que o soldado faz parte da elite. A especialização, porém, é contínua – cada missão requer novas especialidades

Salto alto militar

Paraquedistas ultraequipados driblam radares e podem saltar carregando botes

Para chegar pelo ar, os SEALs saltam acima de 10 mil metros. Por isso, levam máscaras de oxigênio e acionadores automáticos, para o caso de desmaios. Na técnica HAHO, o paraquedas abre logo após o salto e permite que os soldados cheguem ao alvo juntos, usando GPS. Nos saltos HALO, o paraquedas abre a 500 metros do solo, driblando os radares

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