Pergunta da leitora – Gleice,
São Paulo, SP
Ele foi o chefe dos soldados romanos que, no caminho para a crucificação de Jesus, perfurou o peito dele com uma lança (que, aliás, é a tradução de seu nome em latim, Longinus). Mas um milagre o fez rever sua fé: quando o sangue de Cristo tocou sua pele, curou-o de uma grave doença. Longinus então pediu perdão a Deus e declarou a passagem bíblica: “Esse homem é mesmo o Filho de Deus”.
Ele abandonou o exército e fugiu para a Capadócia, mas Pilatos (prefeito da Judeia entre 26 e 36 d.C.) descobriu seu paradeiro e o trouxe para julgamento, como desertor. Ele foi torturado, morto e decapitado, mas canonizado por volta do século 10 pelo papa Silvestre 2o. Em sua época no exército, Longinus era conhecido por reaver objetos roubados ou perdidos – e a fama continua até hoje, inspirando simpatias com pulinhos e gritos.
Consultoria Pastor Waldex Silva, diretor presidente da Associação Brasileira de Teólogos, padre Antônio S. Bogaz, da Paróquia Nossa Senhora da Saúde – Rio Claro (SP), e João Henrique Hansen, professor do Instituto de Teologia de São Paulo e da Universidade São Camilo