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Quem foi o último imperador romano?

Ele foi obrigado a se exilar após a deposição

Por Redação Mundo Estranho
Atualizado em 22 fev 2024, 10h57 - Publicado em 18 abr 2011, 18h57

Rômulo Augusto, que governou apenas dois anos: 475 e 476. Seu nome, em latim, era Flavius Momilus Romulus Augustus, mas ele ficou mais conhecido pelo diminutivo Romulus Augustulus, que, em latim, significa “Rômulo, o pequeno Augusto”. Quando ele assumiu o poder já fazia décadas que o Império Romano havia sido dividido em dois – desde o ano 395, mais precisamente. O Império do Ocidente – comandado por Rômulo sem ser reconhecido pelo imperador oriental – sofria, então, sucessivas invasões de povos bárbaros do norte da Europa. Foi numa dessas que Rômulo Augústulo acabou deposto por Odoacro, líder de um desses povos germânicos. Era só o que faltava para a metade ocidental do império deixar de existir, dando lugar a vários pequenos reinos criados pelos invasores. Na parte oriental, porém, o império não ruiu. “Ele subsistiu, dando origem ao Império Bizantino. Mas Rômulo costuma ser considerado pelos historiadores o último imperador”, diz a historiadora Maria Luiza Corassin, da USP.

Ele foi obrigado a se exilar após a deposição, mas Odoacro até que foi generoso, concedendo-lhe uma pensão em dinheiro. Os últimos anos da vida de Rômulo não são muito conhecidos – sabe-se apenas que morreu pouco depois do ano 511.

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