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Por que sentimos enjoo quando giramos?

Porque o movimento gera um conflito interno no corpo, alterando o funcionamento do cérebro e provocando uma reação em cadeia que chega até o estômago, resultando no vômito. Na verdade, o enjoo e o vômito não acontecem por causa do giro em si, mas por causa de um mal-estar temporário chamado de cinetose. A cinetose […]

Por Victor Bianchin
Atualizado em 22 fev 2024, 11h37 - Publicado em 2 fev 2009, 17h10
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    Porque o movimento gera um conflito interno no corpo, alterando o funcionamento do cérebro e provocando uma reação em cadeia que chega até o estômago, resultando no vômito. Na verdade, o enjoo e o vômito não acontecem por causa do giro em si, mas por causa de um mal-estar temporário chamado de cinetose. A cinetose acontece porque, ao girarmos, o cérebro recebe informações conflitantes dos olhos, responsáveis pela visão, e do ouvido interno, responsável pelo equilíbrio. Se você gira numa cadeira, por exemplo, seus olhos registram o movimento circular, mas seu ouvido interno acha que você está parado. Quando você está num barco, é o ouvido interno que sente o movimento, mas a visão, que tem como referência o bote, acha que você está parado. Aí surge a cinetose, que gera o enjoo e o vômito e não tem nada a ver com a labirintite, que gera desequilíbrio e tontura e é causada, geralmente, por alguma doença no labirinto (componente do ouvido interno). :-S

    RODA VIVA

    Contradição entre visão e equilíbrio engana o cérebro e provoca vômito

    Nosso corpo se situa no espaço por meio de duas referências principais: a visão, captada pelos olhos, e o equilíbrio, medido pelo sistema vestibular, localizado no ouvido interno. É esse ouvido (onde também fica a cóclea, responsável pela audição) que entende a força da gravidade, por exemplo. O cérebro recebe informações das duas referências ao mesmo tempo.

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    Quando uma das referências contradiz a outra, o cérebro acha que tem algo errado, e manda as glândulas suprarrenais produzir hormônios de estresse, como a epinefrina e a norepinefrina, que começam a fazer a pessoa passar mal. No cérebro, as informações conflitantes fazem o centro de vômito, uma região do sistema nervoso central, trabalhar.

    Conforme o centro de vômito é estimulado, a pessoa começa a passar mal para valer. Os sintomas mais visíveis são a palidez e o suor frio, além da náusea. Como essa é a mesma área do cérebro que responde à intoxicação alimentar, ela começa a preparar o corpo para chamar o hugo, contraindo músculos como o diafragma e o esôfago.

    A contração dos músculos na região abdominal faz o conteúdo do estômago ser projetado para fora. Traduzindo: a pessoa vomita. Mas isso não resolve a cinetose, já que a origem do problema não está no estômago, e sim nos olhos e no ouvido interno. Como não há um meio eficiente de evitar a cinetose, ela é prevenida e tratada com remédios antivômito.

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