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Por que os homens coçam tanto o saco?

A ciência ainda não sabe por que, mas coçar estimula uma região do cérebro relacionada ao prazer

Por Bruna Estevanin
Atualizado em 22 fev 2024, 10h31 - Publicado em 18 dez 2015, 15h08

CULPE OS PENTELHOS

Quando o homem caminha, o atrito dos pelos pubianos na pele da virilha (que é mais sensível e vascularizada que as outras partes do corpo) causa uma sensação de desconforto e gera coceira

PASSAR A MÃO É BOM

A ciência ainda não sabe por que, mas coçar estimula uma região do cérebro relacionada ao prazer. Quando coçamos, eliminamos uma sensação desagradável e, por isso, o cérebro interpreta o ato como uma recompensa

MACHO MAN

Coçar o saco é também um hábito simbólico. Culturalmente, o ato pode ser entendido como uma afirmação de identidade dos machos e um símbolo de poder e de virilidade

MÃOZINHA ANSIOSA

Fora o hábito, a coceira também pode ser uma forma de expressão de estresse. Pessoas que apresentam sinais de ansiedade aguda ou depressão podem desenvolver coceira psicológica em um determinado local da pele, como o saco

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QUASE MASOQUISMO

A pele tem dois tipos de receptores nervosos: os de dor e os de coceira. Ao coçar a pele, ativamos os receptores de dor também – já que as duas sensações fazem o mesmo caminho até o cérebro, mas em tempos diferentes

PEREBA NA SAMBA-CANÇÃO

Coçar o saco é natural, mas também pode indicar infecções O tipo de micose mais comum é a Tinea cruris, uma infecção por fungos que gera intenso coça-coça. Outra recorrente é a neurodermite, causada pela própria coceira. Quanto mais você esfrega, mais a doença se espalha. Nesses casos, o tratamento é feito com pomadas anti-inflamatórias e, claro, controlando a tentação de passar a mão lá

Curiosidade: Esfregar o dedo na pele aumenta o fluxo sanguíneo na área e melhora também a defesa imunológica da região da virilha

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FONTES Revista SUPERINTERESSANTE e Mental Healthy

CONSULTORIA Maria Elisa Máximo, doutora em antropologia comportamental pela UFSC, e André Avarese de Figueiredo, doutor em urologia e coordenador da pós-graduação em urologia da UFJF Pergunta da leitora – Elizangela, Brasília, DF

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