Elas podem sobreviver a uma guerra nuclear em termos. “Para que isso ocorra, será necessário que esses insetos estejam distantes do centro de ação da bomba e, portanto, expostos a menor grau de radioatividade. Do contrário, em virtude do calor gerado pela explosão, não seria possível sua sobrevivência”, afirma a bióloga Celuta Paganelli, diretora da Enbio – Ensaios Biológicos, empresa de consultoria e controle de pragas de São José dos Campos (SP). As baratas possuem algumas características morfológicas que as tornam mais resistentes que a maioria dos animais. O tamanho reduzido e o corpo achatado permitem que elas se escondam em pequenas frestas, protegendo-se da radiação da bomba.
Outra vantagem das baratas é a alimentação diversificada, inclusive ingerindo fezes e cadáveres de outros exemplares da mesma espécie. Isso sem falar que elas têm alto potencial reprodutivo. Além de resistentes, esses insetos têm uma longa história, pois sua origem remonta há cerca de 320 milhões de anos. Existem aproximadamente 4 mil espécies desse animal no mundo, sendo que uma das mais conhecidas é a barata-de-esgoto (Periplaneta americana).
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