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Para que servem as sondas espaciais?

São equipamentos enviados a outros planetas, satélites,asteróides e cometas que coletam, analisam e remetem informações à Terra. Cada sonda tem objetivos diferentes, que vão desde tirar fotos em close da Lua, como na década de 1960, até desvendar o histórico da água em Marte hoje. A partir de estações na Terra, os cientistas mandam comandos […]

Por Luiz Fujita
Atualizado em 22 fev 2024, 11h38 - Publicado em 4 nov 2008, 19h32
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    São equipamentos enviados a outros planetas, satélites,asteróides e cometas que coletam, analisam e remetem informações à Terra. Cada sonda tem objetivos diferentes, que vão desde tirar fotos em close da Lua, como na década de 1960, até desvendar o histórico da água em Marte hoje. A partir de estações na Terra, os cientistas mandam comandos para as sondas e recebem dados enviados por elas, já que elas não são tripuladas. Desde a década de 1950 rolam tentativas de mandar enviados especiais rumo ao espaço. Luna-1, da ex-União Soviética, chegou a registrar dados sobre a Lua, mas apenas sua sucessora, Luna-2, conseguiu pela primeira vez pousar no satélite com sucesso, tudo no ano de 1959. Para explicar como funciona uma sonda, vamos tomar como exemplo a Phoenix, da Nasa, que pousou em Marte em maio deste ano. O apetrecho tem 5,5 metros de comprimento e 2,2 metros de altura no seu ponto máximo. Leia abaixo como essa gracinha de 350 quilos (e que custou 420 milhões de dólares!) ajuda-nos a entender o planeta vermelho. :-!

    BBB MARCIANO

    A Phoenix tem uma grande câmera no alto, que guia os cientistas que a operam. De olho no terreno ao redor, eles orientam os movimentos do braço robótico. Ao mirar o Sol, é possível estimar a densidade da poeira atmosférica, e, com filtros que geram imagens em diferentes comprimentos de onda, inclusive infravermelho, dá até para verificar a quantidade de vapor d’água naquele dia

    PEGA-PEGA

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    O braço robótico é uma espécie de miniescavadeira, com lâminas na ponta para raspar e colher amostras de solo e gelo. O braço tem 2,35 metros de comprimento e uma articulação no meio para dar mobilidade. Acopladas ao braço, há ainda outra câmera e uma sonda com três agulhas, que detectam temperatura e condutividade elétrica da terra marciana

    CÂMERA INDISCRETA

    Antes que as amostras de solo sigam para os laboratórios, a câmera acoplada tira fotos do solo ou do gelo para os cientistas poderem analisar o material em estado bruto. Além disso, como fica pertinho da pá da escavadeira, ela dá informações geológicas preciosas, pois consegue fotografar também o subsolo que está sendo cavoucado. Cada detalhe do terreno, como a textura e as camadas, é registrado

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    PREVISÃO DO TEMPO

    Na estação meteorológica, uma caixa mede a temperatura, que varia entre -120 ºC e -30 ºC, e a pressão atmosférica de Marte. O Lidar emite pulsos de laser, que “batem” em partículas e voltam, informando o tamanho e a distância de itens da atmosfera. Outro aparelho, o Telltale, estuda os ventos, tirando fotos de um peso móvel em intervalos de tempo regulares

    SÓ SOLO

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    O Meca (sigla em inglês para Analisador de Microscopia, Eletroquímica e Condutividade) é formado por quatro minilaboratórios, que misturam as amostras de solo (de até 100 gramas cada) a água e analisam características químicas como acidez e concentração de minerais. Um dos experimentos, por exemplo, mistura o solo ao bário para determinar a presença de sulfatos

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