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Para onde vão os objetos que se extraviam no correio?

Veja as situações que podem barrar o caminho de pacotes e envelopes

Por Fred Linardi
Atualizado em 22 fev 2024, 11h31 - Publicado em 29 jun 2010, 17h09
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O destino dos objetos extraviados é incerto, pois eles somem por causa de assaltos a carteiros e veículos dos Correios ou por eventuais falhas no fluxo das operações, caindo numa espécie de “limbo” postal. Ou seja, nesses casos, adeus correspondência. Felizmente, isso é tão raro no Brasil que não chega nem a 0,01% do volume total de encomendas. Mas isso não quer dizer que não rolem outros incidentes e trapalhadas, que fazem as cartas e pacotes ficar no meio do caminho.

Nem pra lá, nem pra cá

Veja as situações que podem barrar o caminho de pacotes e envelopes

MUDOU-SE

Imagine que alguém manda uma carta ou pacote para um amigo, sem saber que ele mudou de endereço, e, nesse meio-tempo, também muda de residência. Em situações assim, os Correios não têm para quem entregar a encomenda, que vai para a agência mais próxima, à espera do dono. O prazo de retirada é de até 30 dias, quando envelopes são triturados (para manter o sigilo) e objetos são doados a instituições de caridade.

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PERFIL FAKE

Como as redes sociais, os Correios também estão cheios de usuários fakes. É o caso, por exemplo, de pessoas que fazem compras pela internet com cartões de crédito roubados, dando o endereço de uma casa abandonada ou terreno baldio para a entrega do produto. Em geral, o carteiro desconfia do golpe, e a correspondência fica na agência à espera do dono dentro do processo normal – o dono, claro, nunca aparece…

DROGAS E LAGARTOS

O caráter sigiloso das correspondências é protegido por lei, mas tem gente que abusa e tenta enviar explosivos ou até fazer tráfico de drogas e animais. Por isso, algumas encomendas sempre passam por equipamentos de raio X. Além de maconha e cocaína, já foram encontradas cobras, aranhas e até iguanas nos pacotes! Quando isso ocorre, o caso fica com o Ibama ou a Polícia Federal.

NA MÃO ERRADA

Às vezes, são os próprios funcionários dos Correios que aprontam. No Piauí, por exemplo, um carteiro preguiçoso jogava cartas num bueiro. E, na Bahia, um carteiro fazia parte de uma quadrilha de estelionatários, violando envelopes de cartões de crédito e cheques. Nesses casos, além de perder o emprego, o sujeito ainda responde a processo criminal.

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Consultoria Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos

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