Relâmpago: Revista em casa a partir de 9,90

“Os Padrinhos Mágicos” era uma metáfora sobre a depressão?

Será que o inocente desenho dos anos 90 na verdade representava as dores da depressão e o uso de remédios para combatê-la?

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 mar 2023, 15h49 - Publicado em 9 mar 2017, 13h01

O LADO SOMBRIO

À primeira vista, a trama de Os Padrinhos Mágicos (1998-2001) parece simples: Cosmo e Wanda são duas fadas que atrapalham mais do que ajudam seu “afilhado”, Timmy, de 10 anos. Mas uma teoria popular na internet propõe outra interpretação: o garoto tinha depressão. E as criaturas, na verdade, eram antidepressivos famosos: Zoloft e Prozac.

AUTOMEDICAÇÃO

No primeiro episódio, é dito que os Padrinhos só surgem para uma criança quando há um problema – e somem quando ele é resolvido. Igualzinho aos remédios, que são suspensos após a alta do paciente. Da mesma maneira, as confusões geradas pelos poderes deles representam os efeitos colaterais do abuso do antidepressivo.

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Ó CÉUS, Ó VIDA

Timmy tinha muitos motivos para ter a doença. Ele era constantemente ignorado pelos pais. No episódio 23 da terceira temporada, o motivo veio à tona: eles queriam uma filha (e é por isso que Timmy só tem roupa rosa). Na ausência dos pais, quem cuida dele é a babá, Vicky. Mas, em vez de amor, ela só dá ordens e cascudos.

ME DÁ UMA DOSE!

O garoto não podia revelar a existência de Cosmo e Wanda, porque, afinal, ninguém podia saber que ele usava drogas! Já o professor Crocker queria as fadas para si porque era um viciado em crise de abstinência: na terceira temporada, foi revelado que ele também havia sido infeliz na infância e fora ajudado por “Padrinhos Mágicos“. Da mesma maneira, as outras fadas representariam drogas diferentes. Jorgen von Strangle, por exemplo, seria o anabolizante.

FONTES Sites Fairly Oddparents Wikia, Reddit, Psychology of TV Shows, Metacritic, TV Guide e EGM

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