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Glitter faz mal ao meio ambiente?

Lógico, né? Mas há alternativas sustentáveis para brilhar no Carnaval.

Por Glauco Lessa
Atualizado em 22 fev 2024, 10h04 - Publicado em 22 Maio 2018, 14h25

A resposta é simples: sim. Análises de plânctons da década de 1960 mostram que glitter e purpurina já prejudicam a vida marinha desde aquela época, e a quantidade desses pozinhos brilhantes só aumenta a cada ano, especialmente no Carnaval.

Segundo o biólogo marinho Cláudio Gonçalves, por serem microplásticos, esses produtos não são removidos tão facilmente no tratamento do lixo ou do esgoto – por mais que se filtre, decante, purifique a água antes de devolvê-la aos rios e mares, esse plásticos persistentes e minúsculos tendem a permanecer por lá, acabam contaminando o solo e o fundo dos rios e dos mares.

Para piorar, eles também atrapalham a fotossíntese das algas – e podem ser ingeridos pela fauna aquática, seguindo pela cadeia alimentar até afetar a dieta dos humanos. Provando que estamos sendo atingidos diretamente pelo “ciclo” do microplástico, em 2018, pela primeira vez, esse material foi detectado em fezes humanas.

Você pode não contribuir para o problema usando glitter biodegradável – hoje, uma série de marcas oferecem o material mais sustentável. Mas se quiser se aventurar em diferentes receitas DIY, selecionamos e testamos algumas no vídeo abaixo.

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Alternativas ecológicas
– Sal com corante alimentício
– Açúcar com corante alimentício
– Pó de mica
– Pó de urucum (colorau)
– Pó de pimentão (páprica)
– Gelatina com corante alimentício
– Glitter de confeiteiro
– Filtro solar colorido
– Produtos de maquiagem

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