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É realmente possível um tiro sair pela culatra?

Não. O desenho e o funcionamento das pistolas atuais e o tipo de munição usada impedem que um projétil dê "marcha a ré". Saiba mais

Por Danilo Cezar Cabral
Atualizado em 22 fev 2024, 10h34 - Publicado em 22 out 2015, 17h06

Montagem de munição Montagem de munição

ILUSTRA Elias Fernandes

Não. O desenho e o funcionamento das pistolas atuais e o tipo de munição usada impedem que um projétil dê “marcha a ré” e atinja o atirador. A origem da expressão “O tiro saiu pela culatra” é incerta, mas pode remeter aos mosquetes do século 18, que eram recarregados pelo mesmo orifício de onde saía o disparo. O processo envolvia depositar primeiro a pólvora, depois o projétil (vide imagem acima). Se, no desespero da batalha, o atirador invertesse essa ordem, o tiro poderia sair “para trás”. Hoje, o máximo que pode rolar é uma explosão na câmara (onde o projeto é alojado) se a pessoa usar quantidade exagerada ou o tipo errado de pólvora em uma munição produzida (ou reciclada) artesanalmente.

Pergunta Vagner Eduardo, São Lourenço, MG

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FONTES Livros Ballistics: Theory and Design of Guns and Ammunition, de Donald E. Carlucci e Sidney S. Jacobson, Shooter’s Bible Guide to Rifle Ballistics, de Wayne van Zwoll, eShooter’s Bible Guide to Cartridges, de Todd Woodward

CONSULTORIA Creso M. Zanotta, engenheiro

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