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Como funcionam os detectores de mentira?

Por Redação Mundo Estranho
18 abr 2011, 18h54 • Atualizado em 6 mar 2024, 09h29
  • Também conhecido como polígrafo, o detector de mentiras é composto por um conjunto de sensores que medem o ritmo da respiração, a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e o suor na ponta dos dedos da pessoa examinada. O funcionamento do aparelho se baseia na teoria de que essas reações do organismo se alteram quando mentimos. Os antigos polígrafos tinham agulhas móveis que rabiscavam traços numa folha de papel. Hoje o resultado é mostrado direto numa tela de computador. Mas não basta você comprar um polígrafo e sair por aí interrogando as pessoas. O teste só vale se for feito por um examinador treinado, que saiba conduzir um interrogatório específico, cheio de armadilhas. Por ser tão subjetivo, o teste é muito contestado. “A prática do polígrafo é tão científica quanto a de ler o futuro em folhas de chá ou nas entranhas de gansos”, afirma o psicofisiologista John J. Furedy, da Universidade de Toronto, no Canadá.

    Nos tribunais, o teste nunca é aceito como prova definitiva e já foi demonstrado que muitas pessoas não passam nele, mesmo dizendo a verdade.

    As armas do teste Um computador mostra as variações no corpo

    Computador

    Siga

    Convertidas em sinais digitais, as várias medições transformam-se em gráficos na tela de um computador. Cada cor corresponde a uma das três variáveis

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    Pneumógrafos

    Dois tubos de borracha cheios de ar passam em volta do tronco do examinado. Qualquer mudança na respiração ou no movimento dos pulmões é detectada

    Galvanômetros

    Presos na ponta dos dedos da mão, esses sensores metálicos medem a condutividade elétrica da pele. A umidade produzida pelo suor nos dedos aumenta essa condutividade

    Medidor de pressão

    Semelhante ao dos médicos, mede a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos

    1 – A maior parte dos testes trabalha com três tipos de pergunta: as relevantes, as irrelevantes e as de controle. As irrelevantes, como “você tomou café da manhã?”, são apenas para confundir e dar ritmo ao teste

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    2 – As perguntas relevantes são as que o examinador quer realmente investigar. Um exemplo, no caso de uma empresa testando seus empregados, seria: “Você está entregando informações confidenciais para o concorrente?”

    3 – O segredo está nas perguntas de controle. São perguntas que praticamente ninguém poderia responder “não” sem mentir, como: “Você já teve atração sexual por alguém casado?” O examinador tenta levar o examinado a mentir para medir suas reações

    4 – Se as alterações na respiração, transpiração etc. forem maiores nas perguntas de controle do que nas relevantes, o examinado passa no teste. Se forem maiores nas perguntas relevantes, não passa

    5 – Neste segundo caso, o examinador faz um interrogatório pós-teste, em que confronta o examinado, mostra o resultado do polígrafo e tenta colocá-lo contra a parede. O objetivo é obter uma confissão, pois o teste não tem valor jurídico

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    6 – Organizações como a americana Anti-Polygraph ensinam truques para driblar o teste. O segredo é identificar as perguntas de controle e, ao mentir nelas, provocar alterações mais fortes no organismo. Como? Mordendo discretamente a língua ou respirando um pouco mais rápido, por exemplo

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