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Como era um navio pirata?

O enorme Queen Anne's Revenge, tomado pelo pirata Barba Negra, comportava até -300 pessoas!

Por Victor Bianchin
10 ago 2015, 16h24 • Atualizado em 8 mar 2024, 09h25
  • Pequeno, rápido e pronto para o combate. Os criminosos da chamada Era de Ouro da Pirataria (entre 1713 e 1730) preferiam navios de pequeno porte, porque eram mais fáceis de manobrar, o que era útil em invasões e fugas. Outra vantagem é que eles eram capazes de navegar (e escapar) por águas rasas, como as das Bahamas, algo que os navios maiores não podiam. Em geral, utilizavam chalupas, barcos leves de apenas um mastro projetadas para tirar proveito máximo do vento – também foram usados bergantins, que eram mais pesados, mas tinham mais canhões.

    Embarcações de grande porte eram bem raras e, em geral, adaptadas de navios negreiros. Eles eram conhecidos por sua velocidade, o que os tornava úteis para os piratas. O enorme Queen Anne’s Revenge, era um desses – antes de ser tomado pelo pirata Barba Negra, era o barco escravista La Concorde. O célebre pirata o utilizou por pouco menos de um ano, até resolver afundá-lo em junho de 1718 por ser muito grande e difícil de esconder.

    Destruidor dos sete mares

    O Queen Anne’s Revenge arrepiou durante a Era de Ouro da Pirataria

    FICHA TÉCNICA

    PESO – 200 toneladas

    COMPRIMENTO – 33 m

    LARGURA – 7,3 m

    ARMAS – 40 canhões

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    TRIPULAÇÃO – Cerca de 125 homens, mas suportava até 300

    MASTRO MEZENA

    Em navios de três mastros, “mezena” é o nome do que fica na parte de trás.

    CABINE DO BARBA NEGRA

    Apenas o capitão tinha aposento próprio. Por estar na parte traseira, era mais fácil de defender um motim.

    CANHÃO

    Originalmente, havia apenas 20 canhões, mas Barba Negra instalou ainda mais. Havia armas de 8, 6, 4 pdr (sigla de “pounder”). Quanto maior o pdr, maior o tamanho dos projéteis disparados.

    CABRESTANTE

    Era rotacionado por vários marinheiros juntos para tensionar e controlar cabos e cordas (inclusive de âncora).

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    CANHÃO DE EIXO GIRATÓRIO

    Com poder de fogo menor que o de outros canhões tinha a vantagem de poder ser virado para cima e para baixo, para atirar em longos arcos. Era muito usado como sinalizador e, em batalha, para disparar contra humanos.

    LASTRO

    Peso extra que estabilizava o navio. Formado por provisões excedentes, barris de água e pedras.

    FIGURA DE PROA

    Entre os séculos 16 e 20, era comum haver aqui um ornamento esculpido em madeira. O do Queen Anne’s foi perdido numa tempestade antes de Barba Negra se apoderar do navio.

    ÂNCORA

    Havia três, uma de cada lado e outra guardada no porão. Cada uma pesava cerca de 1.360 KG.

    GURUPÉ

    Serve para que a vela do mastro de proa possa ser estendida por uma distância superior, aumentando o uso da força do vento.

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    CHALUPA

    Embarcação leve era a mais usada

    Apenas um mastro

    Vela vertical

    Entre 11 m e 24 m de comprimento

    Pesava menos de 100 toneladas

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    10 canhões

    Tripulação de 50 a 70 homens

    Veja Também:

    + Os 7 piratas mais terríveis dos mares

    + Ainda existem piratas hoje em dia?

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