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Albert Fish, o idoso que mutilava, matava e comia crianças

Um velhinho psicopata, franzino e aparentemente inofensivo devorou crianças no início do século passado - e agradeceu quando foi para a cadeira elétrica

Por Danilo Cezar Cabral
Atualizado em 23 jan 2023, 20h48 - Publicado em 19 jan 2017, 11h56

ILUSTRA Aluisio Cervelle Santos

1) Albert Fish (1870-1936) nasceu em Washington D.C., em 1870, filho do capitão de um barco no rio Potomac. Depois da morte do pai, ficou até os 9 anos em um orfanato ultrarrígido, onde apanhava e era chicoteado.

2) Sua mãe e outros parentes tinham um histórico de alucinações, psicoses religiosas e alcoolismo. Ausente durante sua infância, ela retornou e o levou a Nova York, onde Fish a sustentou trabalhando como pintor.

3) Em fevereiro de 1927, aos 57 anos, após anos de abuso, traumas e frustrações, a vontade de matar ficou insustentável. Ele sequestrou Billy Gaffney, de 4 anos. Fish torturou o garoto, depois mutilou, cozinhou e comeu parte de seu corpo. O assassinato, porém, seguiu sem resolução durante um tempo.

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4) Em julho de 1928, uma nova vítima: Gracie Budds, de 10 anos. Com nome falso e aparência inocente, o velhinho havia ganhado a confiança da família da menina, prometendo um emprego ao irmão mais velho dela.

5) Uma mensagem do serial killer para o irmão de Gracie colocou a polícia em seu encalço. O corpo de outra criança, violentamente espancada, foi encontrado e associado ao caso. Após a divulgação de seu retrato falado, Fish mandou uma carta à família de Gracie, com detalhes do crime.

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6) A comoção pública gerou depoimentos que auxiliaram a investigação. Com as dicas de uma senhora que alugava um imóvel a Fish, a polícia o capturou. Durante a prisão, ele tentou reagir usando uma navalha de barbeiro, mas foi dominado.

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7) Em sua confissão, disse sentir uma incontrolável sede de sangue e descreveu, como se fosse um programa de culinária, toda a preparação da carne das crianças. Um raio X de sua bacia revelou pregos e agulhas alojados em seu corpo.

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QUE FIM LEVOU?

Condenado pela morte de Gracie, confessou ter matado também outros três meninos. Agradeceu ao juiz pela sentença à cadeira elétrica, executada em janeiro de 1936.

 

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