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A origem sangrenta dos contos de fadas, parte 6: Cinderela

Ao contrário da donzela boazinha que conhecemos, nas versões mais antigas, a Cinderela é quem começa a pancadaria!

Por Tiago Jokura
Atualizado em 22 fev 2024, 10h33 - Publicado em 6 nov 2015, 14h07
A origem sangrenta dos contos de fadas: Cinderela
(Eduardo Belga/Mundo Estranho)

1. GOLPE DO BAÚ

Na versão de Giambattista Basile, chamada A Gata Borralheira, a heroína une forças com a governanta para matar a madrasta. Um dia, quando a megera vai tentar pegar roupas num baú, a moça fecha a tampa do móvel na cabeça dela, esmagando-a

2. NA PONTA DOS PÉS

Os irmãos Grimm botam mais sangue no miolo da história. Quando o príncipe visita as casas para identificar o pé de sua amada, as irmãs malvadas de Cinderela se mutilam para tentar calçar o sapatinho, cortando os próprios dedos e calcanhares

3. ORA, POMBOS

Na versão dos Grimm, a madrasta também não é morta por Cinderela. A malvada bate as botas com pombos comendo seus olhos e os das filhas

Essa é a parte 6 da matériaA Origem Sangrenta dos Contos de Fadas. Confira as outras versões:

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Chapeuzinho Vermelho
Bela Adormecida
Branca de Neve
A Princesa e o Sapo e Os Três Porquinhos
Folclore brasileiro
Alice no País das Maravilhas
João e Maria
A Pequena Sereia

FONTESConte de la Mère-Grand(coletado pelo folclorista Achille Millien por volta de 1870);Pentameron,de Giambattista Basile;Tales of Mother Goose,de Charles Perrault;Children’s and Household Tales,dos irmãos Grimm;Da Fera à Loira,de Marina Warner;A Princesa que Dormia(coletânea publicada pela editora Paraula)

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