Relâmpago: Revista em casa a partir de 9,90

A origem sangrenta dos contos de fadas, parte 3: Branca de Neve

Inveja, tortura e sugestão de canibalismo roubam o espaço dos anões nas versões mais hardcore

Por Tiago Jokura
Atualizado em 22 fev 2024, 10h34 - Publicado em 5 nov 2015, 15h01
A origem sangrenta dos contos de fadas: Branca de Neve
(Eduardo Belga/Mundo Estranho)

1. ESPELHO MAU

Na primeira versão dos Irmãos Grimm, que data de 1810, é a mãe, e não a madrasta, que pira no espelho. Ela é obcecada em se tornar a mais bela do reino. Invejosa por perder o posto para sua filha de apenas 7 anos, ela planeja dar um sumiço na pirralha

2. MUNDO CANIBAL

A rainha manda um caçador matar Branca de Neve na floresta. Em vez de trazer o coração da garota como prova do serviço, a versão original propõe algo mais nojento: o caçador deve apresentar o fígado e o pulmão da vítima. Mas ele engana a vilã, lhe mostrando carne de javali. Ela acredita e devora tudo, num ato de (falso) canibalismo familiar

A origem sangrenta dos contos de fadas: Branca de Neve
(Eduardo Belga/Mundo Estranho)

3. DANÇANDO EM BRASAS

No final, o plano da rainha é frustrado e ela precisa pagar por seus crimes. Ela é julgada e conenada no meio da festa de casamento de Branca com o príncipe! Como pena, a ex-poderosa tem que dançar até a morte calçando sapatos de ferro em brasa

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Essa é a parte 3 da matéria A Origem Sangrenta dos Contos de Fadas. Confira as outras versões:

Chapeuzinho Vermelho
Bela Adormecida
A Princesa e o Sapo e Os Três Porquinhos
Folclore brasileiro
Cinderela
Alice no País das Maravilhas
João e Maria
A Pequena Sereia

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