A altura de uma montanha é medida em relação à base ou ao nível do mar?
A medida impressa nos mapas e livros de geografia tem o nível do mar como referência. É o que os especialistas chamam de altitude, já que altura é a distância entre o pico e qualquer ponto abaixo dele, seja sua base, uma cidade encravada na montanha ou o próprio mar. Vejamos, como exemplo, o monte […]
A medida impressa nos mapas e livros de geografia tem o nível do mar como referência. É o que os especialistas chamam de altitude, já que altura é a distância entre o pico e qualquer ponto abaixo dele, seja sua base, uma cidade encravada na montanha ou o próprio mar. Vejamos, como exemplo, o monte Everest. Ele é considerado o mais alto do mundo em função dos seus 8 850 metros de altitude. Porém, os alpinistas chegam ao seu topo subindo “apenas” 7 514 metros. Fraude na medida? Nada disso. A base do Everest é que está a 1 336 metros do nível do mar. Se os alpinistas encarassem uma escalada no monte Mauna Kea, no Havaí , desde a sua base, andariam muito mais – exatamente 10 203 metros. Mas isso nunca vai acontecer, já que 4 mil metros são submarinos, ou seja, estão abaixo do nível do mar. Para finalizar, uma dúvida comum: como é que os especialistas calculam a altitude de uma montanha sem levar lá para cima uma regua tamanho-família? Na verdade, eles determinam a medida por meio da pressão atmosférica: quando mais alto, menor é a pressão. Depois, com barômetros e altímetros, os especialistas transformam a medida de pressão em metros.