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8 truques usados para fazer o consumidor gastar mais sem perceber

A ME consultou órgãos de regulamentação e designers de embalagens, que contaram como fabricantes criam armadilhas sutis para faturar mais dinheiro

Por Diogo Ferreira Gomes
Atualizado em 22 fev 2024, 11h35 - Publicado em 14 jul 2009, 19h58
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    Artimanha é o que não falta para aumentar a lucratividade de produtos vendidos em feiras, farmácias, açougues e supermercados. Para descobrir os truques mais engenhosos do mercado, a ME consultou órgãos de regulamentação e fiscalização de produtos e designers de embalagens, que contaram como fabricantes e comerciantes criam armadilhas sutis para faturar mais dinheiro – seja vendendo menos pelo mesmo preço, seja embutindo ingredientes que turbinam o preço dos produtos sem oferecer vantagens ao consumidor final. Veja abaixo os casos mais comuns de esquemas para enrolar o consumidor.

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    1) EMBALAGEM-SURPRESA

    Prejuízo – R$ 1,40 em uma lata de leite em pó

    No caso de vasilhames rígidos e opacos que embalam produtos em pó, não dá para apalpar e sentir a quantidade de produto envasado. Por isso, a regulamentação indica que embalagens desse tipo podem ter no máximo 10% de espaço vazio – 25% no caso de achocolatados. Já houve casos de embalagens com 30% de vento

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    2) RECHEIO DE VENTO

    Prejuízo – Engana os olhos, mas não dói no bolso

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    Embalagens de salgadinhos e batatas chips – do tipo flow pack – enchem os olhos porque são cheias de vento. Como a obrigação do fabricante é entregar o produto com o peso indicado, sem restrições em relação ao tamanho da embalagem, alguns pacotes carregam até 40% do volume inflado

     

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    3) PICANHA PIRATA

    Prejuízo – R$ 8 numa peça de 2 kg

    Se alguém lhe oferecer uma peça de picanha muito grande para o churrasco, pode desconfiar. É quase impossível que esse corte tão apreciado pela maciez pese mais de 1,1 kg. Quando isso acontece, tem coxão duro na jogada – a diferença de preço entre os cortes é de cerca de 5 reais por quilo

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    4) ÁGUA POR QUILO

    Prejuízo – R$ 1 numa peça de 1 kg de frango

    Mergulhar os frangos na água antes de congelá-los deixa o produto mais pesado na balança e no bolso do consumidor. Peixes e camarões também podem vir com mais gelo do que devem. A lei permite que até 6% do peso das peças seja de água, mas fiscais já encontraram mercadorias com quase o dobro disso

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    5) OLHO NO ROLO

    Prejuízo – R$ 3,20 levando 60% do comprimento indicado na embalagem de oito unidades

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    O Inmetro – órgão do governo que regulamenta e padroniza o tamanho de vários produtos – definiu que os rolos de papel higiênico devem medir, pelo menos, 20 m de comprimento e 10 cm de largura. Como fiscalizar isso em casa é muito chato, os fabricantes deitam e rolam. O Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) já deu falta de 12 m em rolos de 30 m

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    6) LEVE MENOS, PAGUE MAIS

    Prejuízo – R$ 1,30 e sete bombons a menos

    Produtos oferecidos em menor quantidade sem mudar a embalagem são armadilhas comuns. Nesses casos, é obrigatório anunciar a mudança no pacote durante três meses. Houve casos em que fabricantes de bombons passaram a vender 400 g na mesma embalagem que continha 500 g – uma diferença aproximada de sete bombons

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    7) LUCRO LÍQUIDO

    Prejuízo – R$ 1,70 por 300 g de azeitona com salmoura

    Salmoura e caldas não podem ser pesadas junto com os produtos que conservam. Por isso, ao comprar azeitonas ou cerejas a granel, exija que o produto seja pesado na sua frente – retirado com uma concha furada. A diferença entre 300 g de azeitona drenada e o mesmo peso do produto com salmoura é de 45 unidades – 85 contra 40

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    8) BELEZA RARA

    Prejuízo – R$ 110 por um creme que não funciona

    Produtos de beleza enganam ao conter ingredientes em quantidades muito baixas para fazer efeito. A vitamina C, por exemplo, precisa aparecer em concentração de 5 a 10% para combater o envelhecimento – já houve casos de produtos com concentração 2 500 vezes menor do que o mínimo aceitável

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    CONSULTORIA Procon, Inmetro e Instituto de Pesos e Medidas (IPEM)

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