Abriu um novo horizonte de liberdade e evolução científica, mas foi perseguido pela Inquisição e acabou na fogueira. O pensador acreditava que o mundo era um grande animal, onde todas as coisas (todas mesmo) possuem alma. Teólogo, filósofo e escritor, Bruno também era astrônomo. Inspirado por Copérnico, defendeu a infinitude do Universo e lançou a possibilidade de que todas as estrelas poderiam ter seu próprio sistema solar — hipótese que só seria comprovada no século 21. A ideia batia de frente com a crença cristã de que os humanos são criações únicas, feitas à imagem do Criador. Para sublinhar seu nome na lista negra da Igreja, Bruno retomou conceitos pagãos, afirmando que Deus faz parte do Universo, presente em todos os cantos, e não uma entidade com cadeira cativa num único lugar. Para ele, a energia presente em todas as coisas não se perde após a morte, mas se transforma.