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5 maneiras de escolher o presente de fim de ano de alguém

Há mais mistérios entre a lembrancinha perfeita e um amigo secreto desastroso do que supõe nossa vã filosofia

Por Guilherme Eler
15 dez 2017, 18h53

Quem dá um presente costuma definir seu sucesso a partir da reação do presenteado. Simples: quanto mais impactada a pessoa fica com a lembrança, mais bem pensada parece ter sido a escolha. Pode parecer, mas isso não é senso comum tem base científica, de acordo com uma pesquisa feita na Universidade do Indiana. O problema é que a tarefa nem sempre é muito fácil. Seu amigo secreto pode ser alguém que você não conhece muito bem, alguém que você preferia não ter tirado ou o pior dos casos: uma pessoa que você não faz ideia do que gostaria de ganhar.

Pensando nisso, o site Quartz coletou uma série de insights sobre como agir. São cinco diferentes filosofias que tentam lhe ajudar a pescar o presente perfeito no meio de um mar de possibilidades. Não será a solução definitiva, é claro. Mas, neste fim de ano de amigos-secretos e reuniões de família, a lista pode ajudar a driblar eventuais dúvidas cruéis e impasses aparentemente sem solução.

A técnica Papai Noel

Também conhecida como “técnica da calça jeans”, consiste em dar exatamente aquilo que a pessoa pediu. Está marcado na lista de sugestões que ela quer um DVD do Djavan? Dê a ela. O item escolhido é um par de chinelos Havaianas? Encontre uma dupla bacana deles, de preferência com uma estampa bem neutra. Assim como você se sentiria caso ganhasse uma calça jeans, a pessoa não vai ficar totalmente empolgada com o presente, mas também não trocará por um vale-compras na primeira oportunidade. Neste caso, a vontade de agradar é menor do que o compromisso em não decepcionar – como quando você tira um chefe mais reservado, ou aquele primo distante que você até gosta, mas não vê há muito tempo.

A técnica do “Não poupei despesas”

Se a primeira vai pela via da simplicidade, essa outra despreza por completo aquela história de que “menos é mais”. O presente mais legal de se ganhar é aquele que ninguém precisa ter. A lista vai longe: pode ser uma faca de cerâmica, um jogo de xadrez com peças de vidro, ou uma vela aromática luxuosa, quem sabe. Algo extravagante, que, a princípio, não tenha um propósito definido, mas que conquiste a pessoa depois, fazendo-a refletir ou despertando um gosto que nem o próprio presenteado pensava que poderia ter.

A técnica “Tá na chuva, é para se molhar”

Esta se encaixa perfeitamente para aquele amigo que diz: “Ah, não quero nada de especial não” ou ainda “Poxa, não precisava ter se incomodado com isso”. Na maioria dos casos, ele se sente exatamente assim: não tem problema se você aparecer com algo feito à mão ou com um produto importado em que você gastou uma nota. Mas, ao invés de escolher um objeto que vá acumular poeira em cima da estante, vale a pena optar por algo realmente útil. Sendo assim, aqueles presentes que simplificam a vida para que o presenteado tenha mais tempo para fazer o que gosta podem ser uma boa a tal faca de cerâmica, neste caso, reaparece como uma boa opção, se o seu amigo gostar de passar um tempo na cozinha, por exemplo.

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A técnica do amigo à moda antiga

Qual foi a última vez que você escreveu uma carta? Se você não lembra, talvez não tenha tido a oportunidade de, em um passado recente, ter lido um texto feito por alguém especial. Apesar de não ser recomendada para ocasiões formais de troca de presentes a não ser que você não se importe com o olhar torto de um amigo que esperava algo, digamos, menos simbólico essa técnica pode ser uma solução de lembrancinha bem inesperada. Dizer para seu presenteado o quanto você gosta dele pode estreitar laços de forma bem mais consistente do que um presente bem planejado, mas desprovido de todo afeto que  as palavras podem carregar.

A técnica do “Fiz para você”

Fazer algo com as próprias mãos demanda um bom nível de envolvimento: você separou seu tempo, replanejou sua rotina e executou uma tarefa com a mente fixa em apresentar tudo isso para alguém. Neste caso, habilidades culinárias ou de artesanato costumam ser bons diferenciais. Fazendo um presente que tenha a cara da pessoa e que seja simples mas bem pensado, não tem muito erro. Quem não tem tantos traquejos manuais pode escolher outras alternativas, como uma lembrança única de algum lugar que visitou. Imagine receber, sei lá, um tantinho de areia recolhida diretamente do Saara? Por menos que você se importe com climas desérticos, não dá para negar que é algo especial.

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