Relâmpago: Revista em casa a partir de 9,90

Shopping de Allah

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h35 - Publicado em 5 jan 2011, 22h00

Alexandre Versignassi e Ana Luiza Daltro

O mundo islâmico, com seu 1,5 bilhão de habitantes, vai ser a bola da vez do mercado daqui a 20 anos. É nisso que as multinacionais apostam. E agora, depois de décadas ignorando o mundo islâmico, elas começam a se adaptar para faturar com ele.

TRÊS CAS

• Uma pesquisa na Malásia mostrou que o excesso de oleosidade no cabelo era um problema recorrente entre as muçulmanas – por causa do véu. Então a Unilever lançou um xampu feminino específico para isso no país.

• A Nokia se tornou uma das empresas mais bem vistas no mundo islâmico depois de lançar no Oriente Médio um celular em que simplifica a tarefa de ajustar o alarme para as 5 orações diárias dos muçulmanos.

• O islã tem regras sobre o que que os fiéis podem comer ou usar. Então multinacionais correm atrás do “halal” – um selo que garante que não há nada anti-islâmico em seus produtos. Colgate e Nestlé já conseguiram.

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E UM DESCA

• As empresas têm de tomar cuidado para não se complicar no mercado islâmico. Em 1996 a Nike lançou um tênis com um desenho na sola que parecia ser a palavra Allah escrita em arábico. Muçulmanos encasquetaram e 800 mil tênis saíram do mercado.

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