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Povo que construiu Stonehenge veio do Mediterrâneo, aponta teste de DNA

Estudo concluiu que ancestrais daqueles que ergueram a construção partiram do território onde hoje é a Turquia.

Por Luiza Monteiro
17 abr 2019, 18h30 • Atualizado em 17 abr 2019, 18h45
  • Após descobrirem que as pedras do Stonehenge foram arrastadas por 200 km de terra até chegarem a Wiltshire, na Inglaterra, pesquisadores britânicos deram mais um passo para resolver os mistérios que ainda envolvem o monumento.

    Em um novo estudo, publicado na última segunda-feira (15) na revista científica Nature, os cientistas rastrearam o caminho que os povos que construíram o Stonehenge percorreram até chegarem à Grã-Bretanha.

    Para isso, analisaram o DNA de fósseis humanos do Neolítico, período em que o Stonehenge foi construído, encontrados na região. E compararam com o material genético de outras pessoas que viviam na Europa na mesma época – de 8500 a 2500 a.C.

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    A investigação indica que os britânicos neolíticos eram descendentes de povos que saíram da Anatólia (hoje a Turquia) por volta de 6000 a.C. Eles migraram para a Península Ibérica, onde ficam Espanha e Portugal atualmente. Do Mediterrâneo, a migração seguiu para o norte – passaram pela França e chegaram à Grã-Bretanha por volta de 4000 a.C., segundo o estudo.

    Medições feitas com radiocarbono, que permitem analisar a idade de um fóssil, sugerem que os neolíticos teriam chegado pelo sudoeste da Inglaterra – justamente onde está Stonehenge. Esses povos disseminaram a agricultura pela Europa e, na terra da Rainha, não foi diferente. Os autores do artigo acreditam que os neolíticos também implantaram a ideia de construir monumentos. Para isso, usaram megalitos, as pedras enormes que formam a construção história da Inglaterra.

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    Fora do mapa

    Os cientistas britânicos também foram atrás do que aconteceu após a chegada dos neolíticos à Inglaterra. A hipótese mais provável é que eles tenham chegado em grandes números, dominado a região e eliminado pouco a pouco os demais povos que ali viviam – o que não significa, necessariamente, um genocídio. É possível (e coerente) que esses povos tenham se misturado – mas os descendentes do povo vindo do mediterrâneo deixaram mais descendentes vivos, motivo pelo qual seu DNA era o mais “proeminente” nos fósseis próximos a Stonehenge.

    Em entrevista à BBC, Tom Booth, um dos autores do estudo, diz que eles não encontraram evidências de outros grupos após a chegada dos neolíticos. “Isso não quer dizer que eles não se misturaram, mas que provavelmente essas populações eram muito pequenas para deixarem qualquer legado genético”, diz Booth.

    O mesmo aconteceu com os neolíticos, de acordo com a pesquisa: por volta de 2.450 a.C., eles já haviam sido totalmente substituídos por outro povo, chamado de Beaker Bell, que também migrou da Europa.

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