Os 7 crimes mais psicóticos de Pablo Escobar
O maior traficante do mundo não chegou ao topo à toa — ao contrário, traçou um caminho sangrento que botou um país inteiro em risco
1. Explosão de avião
Em 27 de novembro de 1989, uma bomba derrubou um Boeing 727 da Avianca que sobrevoava o município de Soacha, matando todos os 107 ocupantes. O explosivo estava na maleta de um jovem recrutado pelo Cartel de Medellín, que embarcou achando que carregava um gravador. O objetivo de Escobar era matar o candidato a presidente César Gaviria, que não estava no voo.
2. Empregado afogado
Ao saber que um garçom havia roubado prataria da Fazenda Nápoles, Escobar ordenou que os seguranças amarrassem os pés e as mãos do sujeito e o jogassem na piscina. Foi durante uma festa e diante de todos os convidados. O garçom morreu afogado minutos depois. “Isso é o que acontece àqueles que roubam Pablo Escobar”, disse o capo.
3. Narcos esquartejados
Em junho de 1992, Pablo convidou os narcos Fernando Galeano e Kiko Moncada para uma visita à sua prisão de luxo La Catedral. Chegando lá, os dois foram amarrados, alvejados e esquartejados por sicários. O Patrão observou seus homens jogando partes dos corpos numa fogueira que simulava um churrasco. O motivo: Galeano e Moncada o haviam traído com o Cartel de Cali.
4. Atentado contra o DAS
Em 6 de dezembro de 1989, um ônibus com 500 quilos de dinamite explodiu em frente à sede do DAS (Departamento Administrativo de Segurança) em Bogotá, deixando 70 mortos e mais de 500 feridos. Escobar queria eliminar o general Miguel Maza Márquez, diretor do DAS, que sobreviveu ao ataque.
5. Dia das Mães sangrento
Em 12 de maio de 1990, véspera do Dia das Mães, dois carros-bomba explodiram simultaneamente em pontos comerciais dos bairros de Niza e Quirigua, em Bogotá, onde centenas de pessoas compravam presentes. Os ataques deixaram 21 mortos, inclusive 5 crianças, e dezenas de feridos. No mesmo dia, outro carro-bomba matou 6 pessoas em Cali.
6. Pânico da Praça de Touros
Escobar detonou um carro-bomba a 50 metros da Praça de Touro de Medellín, em 16 de fevereiro de 1991, matando 10 civis e 7 agentes do F-2 (organismo de inteligência). A explosão ocorreu às 18:18, logo após o fim de uma corrida de touros, quando as pessoas deixavam a arena em direção aos carros. Muitas ficaram mutiladas.
7. Terrorismo no hotel
Usando o alter ego “Extraditáveis”, Pablo usou o terrorismo para forçar o governo a desistir de extraditá-lo aos EUA. Foi assim em 24 de maio de 1990, quando detonou um carro-bomba em frente ao Hotel Intercontinental de Medellín, matando 9 pessoas – inclusive uma menina de 10 anos e 6 policiais do grupo Elite que faziam uma blitz no local.