Se a sua timeline no Facebook também se encheu de avatares coloridos, bem-vindo ao clube. A rede social foi uma das empresas que declararam apoio a uma decisão histórica da Suprema Corte americana (que, como o próprio nome diz, é a instância máxima da Justiça), que permitiu o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.
A decisão, por 5 votos a 4, declarou que nenhum estado pode divergir disso e criar regras diferentes – está autorizado e ponto. Pelo entendimento da corte, impossibilitar o matrimônio desses casais é inconstitucional, já que contraria a Quinta Emenda da Constituição, que diz que todos são igualmente livres. Na prática, isso não só significa que os pombinhos podem morar juntos e ser felizes para sempre, mas que podem se beneficiar da Previdência e fazer outros procedimentos legais em conjunto.
No Brasil, a situação já é regulamentada desde 2011, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que as uniões homoafetivas deveriam ter os mesmos direitos que as heterossexuais. Assim, por exemplo, os casais de gays e lésbicas podem também adotar uma criança juntos e ter a filiação partilhada, além de ter comunhão parcial de bens reconhecida pela lei.