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Combate no solo

Raio X das armas que fizeram sua estréia na Grande Guerra.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
30 abr 2008, 22h00 • Atualizado em 31 out 2016, 18h21
  • Textos Fernando de Martini

    No dia 15 de setembro de 1916, durante a Batalha do Somme, um tanque de guerra – o britânico Mark I – foi visto em ação pela primeira vez na história. Mas nem tudo era novidade nos fronts da 1a Guerra. Armas como o canhão 75 Modèle 1897, a metralhadora Vickers e o fuzil Gewehr já eram velhas conhecidas.

    MARK I

    Siga

    TIPO: tanque de guerra.

    PAÍS: Grã-Bretanha.

    ARMAMENTO: 2 canhões e 3 metralhadoras leves.

    POEDR DE FOGO – Este Mark I é o modelo “macho”, equipado com 3 metralhadoras leves e 2 canhões de 57 mm. A versão “fêmea” tinha metralhadoras pesadas no lugar dos canhões.

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    MOTOR – Sua potência limitava a velocidade a meros 5,9 km/h. O motor ficava no mesmo compartimento que acomodava os tripulantes. Resultado: barulho e calor quase insuportáveis.

    BLINDAGEM – Para não ultrapassar suas já excessivas 28 toneladas, a blindagem do tanque tinha de ser menos espessa na traseira e nas laterais (6 mm) do que na frente (10 mm).

    JANELINHA – Motorista e comandante tinham a melhor visão, com aberturas reguláveis à frente. Os demais ocupantes eram obrigados a se virar com pequenas fendas e periscópios.

    LATA DE SARDINHAs – A tripulação da “carruagem do diabo”, como ficou conhecido o tanque Mark I, era composta de 8 pessoas: comandante, motorista, 2 mecânicos, 2 municiadores e 2 artilheiros.

    RENAULT FT 17

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    TIPO: tanque de guerra.

    País: França.

    ARMAMENTO: um canhão Puteaux de 37 mm.

    Bem mais leve que os britânicos, ele revolucionou o design de tanques quando surgiu, em 1917. E estabeleceu o padrão para o futuro: torre com giro de 360 graus e motor traseiro.

    75 MODÈLE 1897

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    Tipo: canhão de campanha.

    País: França.

    Calibre: 75 mm.

    Símbolo da fase inicial da guerra, de movimento, tinha o sistema de recuo mais moderno da época, evitando que a pontaria tivesse de ser refeita a cada disparo. Vinha daí o seu ponto forte: a alta cadência de tiros – 15 por minuto.

    VICKERS

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    Tipo: metralhadora.

    País: Grã-Bretanha.

    Calibre: 7,7 mm.

    Foi uma das armas mais mortais durante a guerra de trincheiras. Assim como a alemã Maschinengewehr 08, ela derivava de uma revolucionária metralhadora automática projetada por Hiram Maxim, em 1894.

    MAUSER GEWEHR 98

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    Tipo: fuzil.

    País: Alemanha.

    Calibre: 7,92 mm.

    Fuzis como este, usados também com baionetas, foram a arma básica dos soldados em todas as fases da guerra e sofreram poucas alterações durante o conflito. Esta versão, de 1918, tinha carregador para 20 cartuchos.

    Combate no mar

    UBIII

    TIPO: submarino.

    PAÍS: Alemanha.

    ARMAMENTO: 10 tubos de torpedos de 500 mm e 1 canhão de 88 mm.

    MOTOR A DIESEL – Os dois motores diesel de 550 HP, que respondiam pelo deslocamento na superfície, tornavam a operação mais segura que a de outros submarinos da época, que usavam motores a gasolina.

    MOTOR ELÉTRICO – A propulsão submersa, por motor elétrico de 788 HP, era garantida por baterias que acumulavam energia quando o U-boat se deslocava na superfície.

    CENTRO DE CONTROLE – Os periscópios alemães eram mais modernos e precisos que os das outras Marinhas de Guerra, ainda que a Alemanha fosse considerada uma retardatária no desenvolvimento de submarinos.

    TORPEDOS – O UBIII carregava 4 torpedos nos tubos de proa, 1 no tubo de popa e 5 de recarga. Nos meses finais da guerra, a maioria dos ataques dependia deles, já que a intensa perseguição aos U-boats diminuia as chances de uso do canhão instalado no convés.

    CASCO – Os submarinos da classe UBIII eram construídos com dois cascos de aço. O interno, resistente à pressão, acomodava equipamentos e os 34 tripulantes. O externo tinha funções hidrodinâmicas.

    IRON DUKE

    Tipo: encouraçado.

    País: Grã-Bretanha.

    Armamento principal: 10 canhões de 343 mm.

    Foi a nau capitânia da frota britânica na lendária Batalha da Jutlândia. Seus canhões disparavam projéteis de 635 kg. O poderoso armamento secundário era composto de 12 canhões de 152 mm instalados em casamatas.

    DERRFLINGER

    Tipo: cruzador de batalha.

    País: Alemanha.

    Armamento principal: 8 canhões de 305 mm.

    Na Jutlândia, foi duramente atingido. Mas não afundou, graças à blindagem mais espessa que a dos cruzadores de batalha inimigos. Em compensação, seus projéteis de 405 kg explodiram sua contraparte britânica, o Queen Mary.

    SCHARNHORST

    Tipo: cruzador blindado.

    País: Alemanha.

    Armamento principal: 8 canhões de 210 mm e 6 de 150 mm.

    Nau capitânia do Esquadrão Asiático, cuja missão era interromper as rotas de comércio britânicas no Pacífico. Era bem armado para a categoria, mas não foi páreo para os cruzadores de batalha no confronto das Falklands.

    CLASSE V

    Tipo: contratorpedeiro.

    País: Grã-Bretanha.

    Armamento principal: 4 canhões de 102 mm e 4 tubos de torpedos de 533 mm.

    Os navios desta classe entraram em serviço em 1917. Seu design inovador, com canhões sobrepostos, tornou-se o padrão para os contratorpedeiros das décadas seguintes.

    Combate no ar

    Apenas 8 anos depois do vôo de Santos Dumont com seu 14 Bis, o avião já era usado como arma. Caças, bombardeiros, reconhecedores e dirigíveis desempenharam um papel importante na 1ª Guerra – mapeando posições inimigas, lançando ataques sobre as trincheiras e bombardeando cidades.

    SPAD S.VII

    TIPO: caça.

    PAÍS: França.

    ARMAMENTO: uma metralhadora de 7,7 mm.

    CONTROLE – Seja nos ailerons das asas ou nas superfícies móveis da cauda, o controle era feito por cabos ligados ao manche e aos pedais da cabine.

    ESTRUTURA – Com duas longarinas de madeira reforçadas por cabos de aço, as asas eram robustas e não se rompiam nos mergulhos em alta velocidade.

    POTÊNCIA – O caça SPAD S.VII foi projetado para aproveitar ao máximo a potência do motor Hispano-Suiza de 180 HP, que garantia boa velocidade ao avião.

    METRALHADORA – O ponto fraco deste avião francês era seu limitado poder de fogo. Ele levava apenas uma metralhadora, enquanto os caças alemães tinham duas.

    TIRO AO ALVO – A metralhadora atirava nos intervalos do giro da hélice graças a um mecanismo interruptor usado pela primeira vez nos caças Fokker E.I.

    NA LONA – As rodas eram cobertas de lona, assim como a fuselagem e as asas. Estruturas metálicas só começaram a ser usadas a partir da década de 1930.

    FOKKER D VII F

    Tipo: caça.

    País: Alemanha.

    Armamento: duas metralhadoras de 7,92 mm.

    Considerado o melhor caça alemão da guerra, o D VII venceu uma concorrência com 30 protótipos antes de começar a ser fabricado, em 1918. Seu ponto forte: era fácil de pilotar, ajudando pilotos novatos a vencer adversários experientes.

    RAF R.E. 8

    Tipo: reconhecedor.

    País: Grã-Bretanha.

    Armamento: duas metralhadoras de 7,7 mm.

    A Royal Aircraft Factory (RAF) produziu bons aviões, mas também modelos medíocres – como este, um reconhecedor ao qual pilotos e observadores tentavam sobreviver. O R.E. 8 era difícil de manobrar e pousar e se incendiava facilmente.

    HANDLEY PAGE 0/400

    Tipo: bombardeiro.

    País: Grã-Bretanha.

    Armamento: 3 a 5 metralhadoras de 7,7 mm e até 12 bombas de 51 kg.

    Foi o primeiro bombardeiro britânico considerado eficaz em combate. Mas, apesar dos motores potentes, seu peso excessivo limitava a capacidade de transportar bombas.

    LZ 62

    Tipo: dirigível.

    País: Alemanha.

    Armamento: Até 10 metralhadoras de 7,92 mm e 7,6 toneladas de bombas.

    Deu início a uma série de 16 superzepelins que formaram a base da ofensiva estratégica alemã. No total, cumpriu 10 missões de bombardeio pesado contra a Grã-Bretanha.

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