Arqueólogos encontram o possível castelo do Rei Arthur
Ninguém chegou tão perto de provar que o famoso monarca existiu. Será que agora vai?
Você já conhece a lenda do Rei Arthur, o monarca inglês que arrancou a espada Excalibur da pedra, e que, aconselhado pelo mago Merlin e seguido pelos cavaleiros da Távola Redonda, reinou na Inglaterra por vários anos. É uma história legal, cheia de magia e aventuras, mas tudo o que se sabe do monarca vem de textos antigos: não há nenhuma prova concreta de que Artur realmente existiu. Mas agora, um grupo de arqueólogos descobriu o que parece ser uma pista importante desse mistério histórico.
Essa semana, cientistas do English Heritage – órgão de conservação do governo inglês – encontraram ruínas do que pode ser o castelo onde Arthur nasceu, na Cornualha. São restos de um palácio construído entre os séculos V e VI – exatamente a época em que, dizem os textos, Arthur teria vivido. O palácio teria pertencido à família real de um reino chamado Dumnonia (o que pode ser uma pista da linhagem de Arthur), uma região que hoje é conhecida como Tintagel, no sudoeste da Inglaterra.
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Os cientistas têm certeza de que os habitantes do palácio eram os mais ricos entre os nobres, porque dentro das ruínas, eles encontraram tudo do bom e do melhor: restos de vidro e cerâmica da Turquia, taças de vinho com desenhos delicados da França, pratos importados da África e recipientes de azeite da Grécia .
Além do alinhamento cronológico, o sítio de Tintagel também está bem próximo do local onde, segundo os textos antigos, Arthur nasceu e viveu. E mais: parece que o palácio foi construído em cima de outras ruínas – e reza a lenda que o rei foi concebido em uma fortaleza abandonada. No entanto, como os arqueólogos ainda não encontraram nenhuma prova concreta de que aquele castelo realmente pertenceu a Arthur – como ossos ou tapeçarias, por exemplo – tudo pode não passar de uma coincidência.
Mesmo se não tiverem nada a ver com o rei lendário, as ruínas são um achado arqueológico importante, que pode ajudar os cientistas a entender mais sobre a Inglaterra dos séculos V e VI.
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