Quarenta diplomatas americanos ficaram parcialmente surdos e tiveram sintomas como tontura, enxaqueca persistente, disfunções oculares e problemas neurológicos. Agora, um estudo revela a possível causa: ataques com micro-ondas.
Texto Bruno Garattoni e Eduardo Szklarz
Ilustração Kenji Lambert Design Juliana Briani
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Texto originalmente publicado pela Super em maio de 2021
Em novembro de 2016, um diplomata americano dormia em seu quarto do Hotel Capri, no centro de Havana, quando um apito bem agudo o arrancou do sono. Ele levantou, deu alguns passos e o barulho sumiu. Ao voltar para a cama, porém, aquele som agonizante o atingiu de novo. Nos dias seguintes, o diplomata começou a apresentar perda de audição e problemas na fala. Não foi o único. Mais de 20 funcionários da embaixada dos EUA em Cuba tiveram esses e outros sintomas, como tontura, dores de cabeça fortes e constantes, perdas de memória e anormalidades visuais: metade das vítimas desenvolveu as chamadas disfunções sacádicas (1), que incluem desalinhamento dos globos oculares e dificuldade em manter o olhar em determinado ponto. Ninguém mais ouviu o tal barulho, só os diplomatas (e, em alguns casos, as pessoas que moravam com eles). A misteriosa doença ficou conhecida como “Síndrome de Havana”.
Assim que o estranho fenômeno veio à tona, em meados de 2017, começaram as especulações. Oficiais do governo americano suspeitaram que fosse um ataque acústico. Mas quem seria o autor dos disparos? A embaixada havia sido reaberta em 2015 como parte da reaproximação entre EUA e Cuba durante a presidência de Barack Obama. Em maio de 2017, o recém-eleito Donald Trump expulsou dois diplomatas cubanos de Washington em resposta ao caso. No mês seguinte, os EUA começaram a evacuar pessoal não essencial da embaixada em Havana. O governo americano não culpou os cubanos nem deu mais detalhes sobre os incidentes, classificando-os apenas de “ataques à saúde”. Trump foi mais incisivo. “É um ataque muito incomum. Acredito que Cuba seja responsável”, disse à imprensa em outubro. Houve até quem especulasse que a ação fosse obra de sabotadores, interessados em prejudicar as relações entre Havana e Washington.
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A síndrome continuou a fazer vítimas – e passou a atingir, também, pessoas que trabalhavam secretamente como agentes dos EUA em Cuba, e diplomatas canadenses alocados na ilha. Ainda em 2017, um agente da CIA relatou os mesmos sintomas durante uma missão na Rússia. No ano seguinte, funcionários do consulado dos EUA em Guangzhou, na China, também – elevando o total de vítimas para cerca de 40.
Mas o que era aquilo? No final do ano passado, a Academia Nacional de Ciências dos EUA publicou um estudo que apresenta, em 77 páginas de análises extremamente detalhadas, uma possível explicação para os casos. Eles resultaram de algo bastante estranho: disparos de micro-ondas. Sinais eletromagnéticos de alta frequência, que servem para esquentar comida ou transmitir dados por Wi-Fi. E, se forem utilizados de uma certa forma, também podem causar danos ao cérebro humano.
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O som e as micro-ondas
Os EUA reconheceram publicamente a síndrome em maio de 2017, mas tomaram medidas bem antes disso. Entre fevereiro e abril daquele ano, o Departamento de Estado submeteu 80 funcionários da embaixada de Havana a uma bateria de exames. Desse total, 24 apresentaram sintomas típicos de uma concussão (pancada leve na cabeça). Em julho, um comitê de especialistas convocados pelo governo concluiu que os estranhos sinais provavelmente se relacionassem com um trauma neurológico decorrente de “uma fonte não natural”. E recomendou uma investigação mais profunda, que seria feita nos meses seguintes por médicos da Universidade da Pensilvânia.
O governo cubano formou um comitê de médicos e cientistas. Como eles não puderam examinar os diplomatas americanos, entrevistaram vizinhos e empregados deles, aplicando-lhes testes de audiometria. Seu veredicto foi “transtorno psicogênico coletivo”, ou seja, histeria coletiva devida ao estresse. Afinal, os primeiros diplomatas adoeceram no começo do governo Trump, quando começou uma crise nas relações entre Cuba e EUA. “Esse tipo de situação leva você a se sentir ameaçado”, disse na época o psicólogo Dionisio Pérez, da Universidade de Havana. Vários cientistas americanos concordaram com essa teoria. Entre eles, o neurologista Stanley Fahn, da Universidade Columbia. “Certamente pode ser tudo psicogênico”, declarou à revista Science.
Os pesquisadores cubanos também rejeitaram a hipótese de ataque acústico, com base nas leis da física. “Para afetar alguém [disparando] de fora de uma sala, uma arma sônica teria que emitir som acima de 130 decibéis”, afirmou o médico cubano Manuel Kuscevic, líder da investigação. Equivaleria ao rugido de quatro turbinas de avião, na rua, bem em frente ao alvo (2). É que as paredes absorvem boa parte das ondas sonoras – em especial dos sons agudos, como aqueles relatados pelos diplomatas. Por isso, as armas desse tipo só costumam ser eficazes em locais abertos. A polícia de Nova York, por exemplo, tem o LRAD (Dispositivo Acústico de Longo Alcance, em inglês), um canhão sonoro usado para dispersar multidões. Dificilmente alguém poderia apontar um trambolho desses, sem ser notado, para o Hotel Capri, que fica a poucos metros do Malecón, o famoso calçadão à beira-mar de Havana.
Ok. Mas será que o estresse, por si só, poderia causar efeitos como aqueles em dezenas de funcionários em tão pouco tempo? Alguns diplomatas sequer se conheciam. Outros haviam chegado à embaixada pouquíssimo tempo antes de sentirem os sintomas. Será, então, que eles poderiam ter sido vítimas de alguma arma desconhecida?
Essa hipótese começou a ganhar força em março de 2018, quando os médicos da Universidade da Pensilvânia publicaram suas conclusões (3). Eles avaliaram 21 funcionários da embaixada em Havana (11 mulheres e 10 homens, com idade média de 43 anos). “Esses indivíduos parecem ter sofrido lesões em redes cerebrais”, concluiu o estudo. Aquilo não podia ser histeria coletiva – já que havia danos físicos. Os autores não identificaram a causa das lesões, mas especularam que poderia ser “uma fonte de energia desconhecida, associada a fenômenos auditivos e sensoriais”.
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Os 21 participantes fizeram testes de cognição, audição, funções vestibulares (relacionadas ao equilíbrio do corpo) e exames de neuroimagem. Do total, 86% relataram ter ouvido um som muito alto em suas residências ou quartos de hotel. Os “zumbidos”, “estrondos metálicos” e “ruídos penetrantes” duravam de 10 segundos a 30 minutos. Algumas pessoas também sentiram pressão ou vibração na cabeça.
Em novembro de 2018, a médica Beatrice Golomb, professora da Universidade da Califórnia em San Diego, publicou um estudo (4) propondo a tese de ataques com micro-ondas e apresentando seis argumentos que sustentam a possibilidade [veja quadro abaixo].“Todas essas características são esperadas em se tratando de radiofrequência”, diz Golomb, que também é física. Segundo ela, as micro-ondas teriam causado lesões cerebrais nos diplomatas por meio do chamado “estresse oxidativo”, um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e as defesas do corpo.
Você já deve ter ouvido falar dos radicais livres. São átomos ou moléculas que possuem um elétron a mais que o normal. Eles são altamente reativos, pois esse elétron é atraído, dentro do corpo, por outras moléculas de carga positiva. Os radicais livres são um produto normal do metabolismo celular, e o organismo produz moléculas antioxidantes para neutralizá-los. O estresse oxidativo acontece quando há um excesso de radicais livres, que o corpo não consegue conter (eles danificam o DNA das células, o que causa vários problemas). Esse desequilíbrio pode ser provocado por fatores externos, incluindo poluição, drogas e radiação eletromagnética de alta potência. Um ataque com micro-ondas, portanto, se encaixa nessa teoria.
Mas e o som que os diplomatas escutaram? Talvez não tenha sido um som. Há décadas os cientistas sabem que as micro-ondas podem enganar o cérebro, fazendo-o acreditar que está ouvindo ruídos. É o “efeito auditivo das micro-ondas”, também conhecido como efeito Frey – alusão ao cientista americano Allan H. Frey, que publicou os primeiros estudos sobre o fenômeno nos anos 1960. Num deles (5), Frey demonstrou que as micro-ondas poderiam induzir a percepção de sons a centenas de metros da antena, inclusive em pessoas surdas.
Ele fez experiências com sinais na frequência de 1,2 gigahertz. Estudos posteriores indicaram que frequências mais altas, de até 3 GHz, produzem resultados similares. O sinal tem que ser forte: para provocar o efeito Frey, você precisa despejar 80 mW/cm2 na cabeça da vítima (80 miliwatts a cada centímetro quadrado da superfície da cabeça). Isso é 15 mil vezes mais do que a radiação eletromagnética normal, gerada por celulares e roteadores Wi-Fi (6) (mas não se compara, caso você esteja curioso, à potência dos fornos micro-ondas, que irradiam até 1.000 watts sobre a comida, para esquentá-la). Um ataque do tipo certamente causaria grande interferência em redes sem fio, despertando suspeitas. Porém, se ele for executado de madrugada e os disparos não forem contínuos, mas pulsados, fica bem mais difícil de detectar.
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Mas como uma onda eletromagnética pode virar som dentro da cabeça?“O efeito decorre de um aumento rápido e minúsculo da temperatura do cérebro”, explica o engenheiro elétrico James Lin, professor da Universidade de Illinois e autor de vários artigos científicos sobre o fenômeno (7). Um pedacinho do cérebro se dilata, gerando uma onda de vibração que se propaga até o ouvido interno, onde é interpretada como som [veja quadro acima]. Dependendo da intensidade dos pulsos de micro-ondas, diz Lin, a onda de choque pode causar lesões auditivas e neurológicas. Ele considera “plausível” que a Síndrome de Havana tenha sido causada por ataques do tipo.
Essa também é a conclusão do relatório da Academia Nacional de Ciências dos EUA (8), assinado por um comitê de 19 cientistas liderados por David A. Relman, professor de Medicina da Universidade Stanford. “Muitos dos sintomas crônicos são consistentes com efeitos conhecidos da RF (radiofrequência), como tontura, dor de cabeça, cansaço, náusea, ansiedade, déficit cognitivo e perda de memória”, afirma o documento.
O comitê descartou outras hipóteses, como envenenamento ou a epidemia de zikavírus que atingiu Cuba em 2016 e 2017. “Em geral, a energia de RF dirigida (…) parece ser o mecanismo mais plausível”, afirma o relatório. Se isso de fato tiver ocorrido, não terá sido a primeira vez. Os ataques com micro-ondas são conhecidos desde os tempos da Guerra Fria, e já foram investigados com um objetivo ainda mais surreal: plantar vozes na cabeça das pessoas.
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Ataque ou vigilância
Marc Polymeropoulos acordou assustado.O quarto inteiro girava e ele ouvia um zumbido altíssimo, insuportável a ponto de provocar náuseas. Marc se levantou para ir ao banheiro, mas perdeu o equilíbrio. Não conseguia ficar de pé sem cair. “Era como se eu fosse vomitar e desmaiar ao mesmo tempo”, declarou, tempos depois, à revista americana GQ. Ele estava na Rússia como agente da CIA, a superagência de inteligência americana, para a qual trabalhava há mais de 25 anos – participou de diversas operações, inclusive no Oriente Médio, sem nunca ter sofrido um arranhão.
Mas naquele dia, 5 de dezembro de 2017, se sentiu indefeso em seu quarto do Hotel Marriott de Moscou, perto da embaixada americana. Do outro lado do mundo, seus colegas de Havana sentiam os mesmos problemas. Mas o caso de Marc foi mais sério: os danos neurológicos persistiram, e ele precisou se afastar do trabalho. Acabou se aposentando aos 50 anos, em 2019, logo após ser promovido a subchefe de operações da CIA na Eurásia. Ele diz ter certeza que foi alvo de um ataque de micro-ondas.
Existe um precedente. Entre 1953 e 1976, os soviéticos supostamente dispararam feixes de micro-ondas contra o prédio da embaixada americana em Moscou. Os raios, que ficaram conhecidos como o “sinal de Moscou”, aparentemente vinham de um prédio de apartamentos situado 100 metros a oeste do edifício, com as maiores intensidades emanando de uma faixa entre o terceiro e o oitavo andares (9). A frequência era de 2,5 a 4 gigahertz, e a potência chegava a 5 microwatts por centímetro quadrado.
Era um sinal fraco, bem abaixo do necessário para desencadear o efeito Frey. Mas estava cem vezes acima dos níveis normais de radiação eletromagnética em Moscou, o que chamou a atenção dos americanos. A CIA, o Pentágono e o Departamento de Estado não avisaram os diplomatas. Mantiveram segredo sobre o que julgavam ser uma tentativa de “controle da mente” por parte do inimigo. Hoje pode soar bizarro, mas era bem o espírito da Guerra Fria (entre 1953 e 1973, a CIA conduziu o projeto MK-Ultra, que investigou o uso de substâncias e técnicas para tentar fazer lavagem cerebral).
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Em 1965, médicos apareceram na embaixada em Moscou para coletar sangue da delegação. Disseram que estavam pesquisando um novo tipo de vírus, mas na verdade eram cientistas da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada em Defesa (Darpa), um braço do Pentágono. E queriam estudar os efeitos biológicos das micro-ondas. Para saber se o sinal de Moscou afetava humanos, a Darpa expôs macacos a uma radiação similar. A conclusão, na época, foi que as micro-ondas serviam para alimentar dispositivos de escuta escondidos nas paredes da embaixada – não para tentar controlar a mente dos diplomatas. Nos anos 1970, o governo dos EUA finalmente informou os funcionários da embaixada sobre a radiação. Ela não gerou danos à saúde de ninguém – mas motivou uma chuva de processos.
As micro-ondas também são usadas em armamentos. É o caso do Projeto Medusa, acrônimo em inglês para “Dissuasão de Multidão Usando Áudio Silencioso”. Desenvolvido em 2003 pela empresa americana WaveBand Corporation, o dispositivo é puro efeito Frey: emite um feixe de radiação contra a cabeça das pessoas, que “escutam” um ruído intenso e incapacitante. Chegou a ser testado pela Marinha dos EUA, e é perigoso: em tese, pode causar lesões cerebrais (como as provocadas pela Sindrome de Havana).
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Os EUA possuem uma arma de micro-ondas ainda mais potente. Ela se chama Active Denial System (ADS), e usa um feixe de 95 gigahertz. Como essa frequência é bem mais alta, com ondas mais curtas, o sinal eletromagnético não atravessa o corpo nem alcança o cérebro. É absorvido pela camada mais superficial da pele, de 0,4 mm, que é aquecida a 44 graus, provocando nas vítimas a sensação de que elas estão pegando fogo. O aparelho, que é montado sobre um jipe, foi levado para a Guerra do Afeganistão, mas supostamente não chegou a ser usado.
Outros projetos tentaram ir mais longe. Um documento de 1998 do Exército dos EUA, revelado em 2006 graças à Lei de Acesso à Informação (10), revela que o Pentágono contemplou o uso de micro-ondas com objetivos mais insidiosos. Um deles era induzir febre de 41 graus. “A maioria das pessoas, em estado febril, se torna muito menos agressiva”, diz o documento. “Também é possível que a hipertermia por micro-ondas (mesmo com um aumento de apenas 1 grau na temperatura do cérebro) possa interromper a memória de curto prazo, causando desorientação.”
O Exército americano chegou a cogitar, até, o uso de radiofrequência para inserir palavras na mente alheia – um prato cheio para a guerra psicológica. “Em uma experiência, a comunicação das palavras de ‘um’ a ‘dez’ usando micro-ondas foi demonstrada com sucesso”, afirma o relatório, sem dar mais detalhes. Esses sons foram inseridos, por meio do efeito Frey, dentro da cabeça de uma pessoa. O documento diz que o aprimoramento das técnicas “abriria uma ampla gama de possibilidades”. Não se sabe o que foi feito delas.
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Mas as micro-ondas serviram, comprovadamente, para fazer mais uma coisa incomum: enxergar através de paredes. É a tecnologia Through Wall Surveillance (TWS), que foi aperfeiçoada nas últimas décadas . Ao contrário dos ataques como o de Havana, que operam numa frequência específica, a TWS trabalha com várias ao mesmo tempo – com pulsos que podem cobrir grande parte do espectro eletromagnético. Eles atravessam o alvo (um apartamento, por exemplo) e são recapturados por antenas colocadas ao redor dele. Ou seja, funcionam mais ou menos como um raio X.
A TWS consegue “olhar” através de tijolo, concreto armado, bloco de concreto, gesso, madeira e fibra de vidro. Só não penetra em metal maciço. Serve para localizar pessoas soterradas durante operações de resgate, ver o que está acontecendo em situações com reféns – ou xeretar a atividade de funcionários estrangeiros.
Talvez tenha sido essa a verdadeira intenção em Havana: espionar, não machucar. Em fevereiro deste ano, o New York Times revelou, citando fontes internas do governo americano, que a CIA decidiu criar uma força-tarefa para investigar o caso. É possível que, agora, ele seja elucidado de uma vez por todas. Ou, talvez, a iniciativa sirva para algo bem diferente: ajudar os americanos a aprender novas técnicas, e melhorar os próprios ataques de micro-ondas.
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Fontes
(1)Neurological Manifestations Among US Government Personnel Reporting Directional Audible and Sensory Phenomena in Havana, Cuba. R Swanson e outros, 2018.
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(2)Stressful conditions, not ‘sonic weapon,’ sickened U.S diplomats, Cuba panel asserts. Science Magazine, 2017. (3)Neurological Manifestations Among US Government Personnel Reporting Directional Audible and Sensory Phenomena in Havana, Cuba. R Swanson e outros, 2018.
(4)Diplomats’ Mystery Illness and Pulsed Radiofrequency/Microwave Radiation. B Golomb, 2018. (5)Human auditory system response to modulated electromagnetic energy. A Frey, 1962. (6)Radio Frequency Electromagnetic Fields Exposure Assessment in Indoor Environments: A Review. E Chiaramello e outros, 2019. (7)Hearing of microwave pulses by humans and animals: effects, mechanism, and thresholds. J Lin e C Wang, 2007. (8)An Assessment of Illness in U.S. Government Employees and Their Families at Overseas Embassies. D Relman e outros, 2020.
(9)Microwaves in the cold war: the Moscow embassy study and its interpretation. Review of a retrospective cohort study. J Elwood, 2012.(10) Bioeffects of Selected Non-Lethal Weapons. Disponível em https://bit.ly/3vukh3O (11) Through-the-wall surveillance technologies. F Yanovsky e outros, 2012.
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